domingo, 10 de junho de 2012

DOS JORNAIS EM 10.06.2012


DOS JORNAIS
Registros de um caleidoscópio de notícias – 10.06.2012

Professores e educadores


Jorge Portugal, segregacionista?

De passagem pela sala, ouvi o Prof. Jorge Portugal dizer, na televisão, algo assim: ‘Já realizamos muitas conquistas, mas estamos ainda longe de transformarmos Salvador na capital negra do País’. Numa sociedade miscigenada como a nossa, é duro ouvir tamanha pregação segregacionista de alguém com a pretensão de educador, mas que, camuflado na pele de integrador social, apequena-se na luta pela hegemonia de uma etnia, emulando Hitler.  Se desejarmos que nossa atividade neste sentido adquira credibilidade, temos de deixar nossos recalques psicológicos na soleira da entrada.

Na educação de nossas filhas, tivemos de corrigir-lhes informações distorcidas ministradas no colégio por sinistrosos professores moderninhos a respeito de Zumbi dos Palmares, Guerra do Paraguai, Solano López e outras fantasias mitológicas criadas para satisfação de suas ideologias, hoje todas elas desmitificadas por pesquisadores criteriosos e honestos“. Walter Barreto de Alencar, walrecar@yahoo.com.br in jornal A Tarde, Salvador, BA, 10.06.2012.

Não faço nenhum comentário pessoal, mas faço um pedido: que o leitor leia e reflita criticamente sobre o conteúdo. (José Queiroz)

A participação dos católicos nas eleições

Depende mesmo de nós, arcebispo?


“(...) quanto melhores forem os nossos políticos, melhor será a nossa sociedade. A escolha deles, não podemos nos esquecer, depende de nós”. Dom Murilo S. R. Krieger, Arcebispo de São Salvador da Bahia e primaz do Brasil.

Há controvérsias, arcebispo...! Não podemos nos esquecer que não depende de nós a escolha dos futuros eleitos... Depende, sim, dos conchavos dos partidos – que escolhem previamente os candidatos – da imprensa, da igreja – que fazem as escolhas antes de nos impor os seus candidatos.

 Dom Murilo afirma: “Nunca é demais ressaltar que a Igreja Católica, por força de sua missão universal, não tem partidos ou candidatos próprios”, e todos sabemos, isto não ocorre na prática. Ave Maria! Basta, por exemplo, que o futuro candidato se declare a favor do aborto, da extração do feto descerebrado, do uso da camisinha, dos direitos dos homossexuais ou do sexo livre para ser, de imediato, execrado pela Igreja. Ela não tem partido próprio, mas costuma selecionar aqueles candidatos que lhes interessa, à partir do crivo da doutrina católica.

Para complicar, ainda tem a imposição do voto obrigatório que minimiza quantitativamente o eleitor esclarecido em favor do eleitor descompromissado, contribuindo ativamente para a corrupção na política brasileira.

Repita uma mentira à exaustão e ela se converterá numa verdade irrefutável.

Pergunto: Diante deste panorama, é ou não é insensato repetir a pseudoverdade de que somos responsáveis pelas escolhas dos futuros dirigentes políticos? Soa como se tal afirmativa fosse algo provado e comprovado, o que não é. Curiosamente, esta técnica foi utilizada, com sucesso, por Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda de Hitler na Alemanha nazista, em obediência ao princípio de que; “A mentira repetida, torna-se verdade”. (. (José Queiroz))


Não fabrique que eles não compram. Ou, não comam os cadáveres de animais que eles não matarão mais...

Para terminar, leiam o que Danuza Leão escreveu em sua crônica “Da série: Coisas que não entendo”, no jornal Folha de São Paulo em 10.06.2012:

“(...) se não existissem TVs feitas especialmente para carros, ninguém poderia comprar, e nem seria preciso lei alguma para punir os motoristas irresponsáveis”. 



Só para complementar: se não existissem também carros capazes de desenvolver velocidade acima de 80 km – exceção para veículos utilizados em procedimentos especiais – bombeiros, policiais, etc. – “ninguém poderia comprar, e nem seria preciso lei alguma para punir os motoristas irresponsáveis”. Alguém discorda? (José Queiroz)


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