terça-feira, 14 de fevereiro de 2012


CRISE DE CREDIBILIDADE

Caro Hélio
Luis Inácio Lula da Silva
Arrogância, precipitação, superficialidade tem sido as marcas registradas dos “críticos” do cidadão Lula. Observo que o amigo é um repassador infatigável dos escritos de terceiros -, que costumam produzir críticas vazias, inverossímeis, pouco inteligentes e sem fundamentos racionais, principalmente quando apelam para piadinhas de mau gosto que não conduzem a nada, como se estivessem disputando, sem êxito, o espaço frívolo das indústrias de entretenimento...

A dúvida necessária, a interrogação inteligente, o questionamento despido de corporativismo político-partidário, são descartados, na maioria das vezes, em prol de uma enxurrada de preconceitos mal digeridos. Por isso, as críticas habituais são supérfluas e superficiais. Por exemplo: Lula não frequentou os bancos escolares, por isso, sem cultura, jamais deveria ter sido presidente do Brasil – como se a frequência aos bancos escolares garantisse necessariamente a formação de cidadãos íntegros e honestos.

Os agentes de suspeitas inquisitórias não admitem que possa existir decência, retidão, bondade nos atos de Lula. Tudo passa por um crivo negativo que torna impossível elogiar o que deu certo.  Inexiste o ceticismo ético e saudável – Lula, como qualquer outro ser humano teve seus erros e falhas humanas – substituído pelo dogma antiético, pernicioso, intolerante, superficial, irracional.


Comenda oferecida a Lula

Enquanto isso, a respeitável Fundação Holandesa Roosevelt Stichting, uma de muitas, anunciou que o ex-presidente Lula foi o vencedor do International Four Freedoms Awards (Prêmio Internacional das Quatro Liberdades, 2012). Para eles, Lula é uma inspiração para a comunidade internacional por sua “ascensão da pobreza abjeta à Presidência do Brasil, e sua determinação em livrar o Brasil da extrema pobreza e da injustiça social que por tanto tempo flagelou seus cidadãos menos afortunados”. (jornal A Tarde, 06.02.2012).

Não se trata de reconhecimento internacional isolado e sim mais um de inúmeros que já foram concedidos e que, acredito, continuará a se repetir por mais algum tempo. Será que as instituições internacionais estão erradas? E quem está absolutamente certo é o percentual insignificante da genial população anti- lula do Brasil? Você não acha que isto não é mais do que muita empáfia, arrogância e presunção deste ínfimo grupo do qual o amigo é um divulgador permanente?

Amigo Hélio, peço que pense, reflita, use a sua própria consciência e pare de divulgar conteúdos pouco inteligentes, broncos e bestiais de anti-lulistas superficiais, intolerantes e preconceituosos.

Aliás, o amigo não é a pessoa mais indicada para desempenhar o papel  torpe de um papagaio divulgador do grupo anti-lulista, principalmente porque:

1) Você é um dos assalariados de um sistema econômico capitalista, que se tornou vítima e é explorado por capitalistas desde que nasceu.
2) Você que se diz ateu, tem demonstrado que se converteu ao fundamentalismo judaico (e ao cristianismo, também?) – melhor, a Israel e seu modo de vida - contrariando a sua própria postura atéia rs, rs, rs.
3) Finalmente, você me disse uma vez e escreveu num email, que me enviou: Na verdade, sou contra os palestinos porque não gosto de árabes e muçulmanos – demonstrando até onde vai o seu preconceito arraigado contra pessoas que, acredito, você não as conhece realmente, e nunca lhe fizeram mal.

Amigo Hélio. Gosto de você, por isso lhe estou pedindo: procure reformular a sua concepção sobre o mundo e principalmente sobre as pessoas que o habitam – mudar de forma inteligente é sempre salutar. Pense, reflita, raciocine com o seu próprio cérebro e não com os dos outros. Tenha juízo e aceite um beijo no coração.  Continue me querendo bem. José Pinto de Queiroz Filho

sábado, 4 de fevereiro de 2012


PENSAMENTO MÁGICO VERSUS PENSAMENTO CIENTÍFICO

José Pinto de Queiroz Filho

O pensamento mágico é o precursor das teorias científicas


As superstições fazem parte do pensamento mágico
















Há que lembrar que a busca pelo conhecimento e pelo domínio da Natureza começou com a Magia, na Pré-história. A Mitologia é uma explicação do Universo, da criação do mundo, dos fenômenos da Natureza, etc., através dos mitos, que são narrativas envolvendo heróis sobrenaturais, criaturas malévolas e deuses. Desta forma, é precursora das teorias científicas. Segundo o pensamento mágico, o Universo seria regido por entidades sobrenaturais. O homem acreditava que tinha de invocar o favor dessas entidades para obter o que necessitava para sua sobrevivência. (http://www.fisica-interessante.com/aula-historia-e-epistemologia-da-ciencia-5-historia-da-epistemologia-2.html).





Na história da humanidade, por milhares de anos, quem explicava os fenômenos naturais era o pensamento mágico [1].

Por isso, desde os meteoros ao arco-íris, houve um tempo em que o universo foi povoado por deuses. (...) A história do arco-íris é um belo exemplo. Que cortejo de mitos e fábulas ele não inspirou no decurso das eras! A alma dos ancestrais em festa; o céu ligado à terra por um arco de luzes e cores; a epifânia de mensagens divinas; o veículo de profecias e recados do além. Que código seria aquele? O que tem a nos dizer? (...) Então aparece um Newton.Trabalhando dia e noite nos seus aposentos no Trinity College de Cambridge, concebe um experimento engenhoso, quase perde a visão ao executá-lo, mas finalmente consegue mostrar  o que ocorre quando um simples raio de luz solar incide numa das faces de um prisma de cristal e projeta o seu espectro de cores na parede branca: luz refratada, mistério domado. (...) Com um singelo par de prismas polidos, Newton enterrou milênios de fantasias a respeito das causas do arco-íris. (...) ‘Newton destruiu todo a poesia do arco-íris ao mostrar que tudo se reduz a um prisma’, lamentou John Keats (...) Íris, a mensageira da deusa Juno que descia dos céus à terra caminhando por esse arco, levou um tombo fatal.[2]   

FISICALISMO E MENTALISMO
Somente há dois séculos, com o advento do conhecimento científico, dito fisicalista [3] em oposição ao mentalista [4], tornou-se possível explicar os fenômenos naturais – a existência dos eventos naturais tem a ver com a combinação e recombinação dos átomos que é a causa universal dos fenômenos observáveis e de tudo o que acontece, incluindo os humanos e suas ações. Desta perspectiva, entende-se que os eventos mentais são, em última instância, eventos físicos. Sendo assim, 


Na teoria da causalidade não há lugar para animismo, forças sobrenaturais ou teleologia; todas as mudanças resultam de mecanismos físicos, e a natureza é um vasto sistema de partículas recombinantes no qual as mãos de ferro da necessidade jogam o jogo de dados do acaso por toda a eternidade.” [5]


A PERSISTÊNCIA DO ANIMISMO
Entretanto, apesar do fisicalismo mostrar-se auto-suficiente para explicar os eventos do Universo sem a necessidade do sobrenatural, as explicações mentalistas, de fundamento teleológico, continuam existindo porque o homo sapiens não admite que a sua existência  siga as mesmas  leis que regem todos os demais fenômenos da natureza. No meu entender, trata-se do reflexo de uma vaidade irracional de quem acredita ser uma criação privilegiada de um deus pessoal que existe somente em função dele. E, veja só que primor de vaidade fátua: é um deus pessoal que foi feito à sua imagem e semelhança. Você, leitor amigo, já parou para refletir como seria este deus construído à imagem e semelhança do homo sapiens? 


Mãe Maria Stella
Tudo isso veio a baila depois que li um artigo de Maria Stella de Azevedo Santos  Iyalorixá do Ilê Axé Opó Afonjá, e também cronista, bem articulada, diga-se de passagem, do jornal A Tarde. No seu artigo publicado em 18.01.2012, ela discorre sobre o significado das cores das vestes dos deuses do candomblé. São suas as palavras que se seguem:


"A busca de conhecimento gera um maior entendimento, o que ajuda na diminuição do preconceito e no aumento do respeito. Foi pensando assim que procurei informações com pessoas que entendessem sobre cor, para poder melhor compreender a relação existente entre cada orixá e sua cor correspondente. Foi pensando assim que procurei informações com pessoas que entendessem sobre cor, para poder melhor compreender a relação existente entre cada orixá e sua cor correspondente. Foi dessa maneira que chegou ao meu conhecimento que cor e luz são fenômenos intimamente vinculados. Os objetos não possui luz própria, por isso só se tornam visíveis aos nossos olhos quando um feixe de luz, proveniente de alguma fonte de energia (sol, fogo, luz elétrica), os clareia. Os raios que clareiam um objeto reage absorvendo todas menos uma, que é aquela que ele reflete. É exatamente essa cor não absorvida, pois é refletida, que é a cor que vemos e dizemos ter o objeto. a fim de melhor esclarecer esse assunto, que para mim foi bastante complicado, pode-se dar o seguinte exemplo: uma roupa absorveu todas as cores de uma fonte de luz, mas refletiu apenas a azul, fazendo com que afirmemos que a blusa em questão é azul. (...) A explicação é ampliada quando se quer definir a cor branca e a preta. A primeira recebe todas as cores de uma fonte de luz, não absorve nenhuma delas e reflete todas, sendo por este motivo vista como 'a reunião de todas as cores'; mas sobre a cor branca também se diz que ela é a 'ausência de cor', quando se quer defini-la levando-se em conta o fato de que não absorve nenhuma cor. Já sobre o preto se dizem as mesmas coisas, porém por motivos inversos; o preto é visto como 'ausência de cor' porque não reflete nenhuma das cores advindas da fonte luminosa; considera-se esta cor 'a reunião de todas as cores', no entanto, quando é observado o fato de ter o poder de absorver todas as cores recebidas".


As leis físicas que regem os fenômenos luz e cor



Neste ponto, ela se vale do recurso usual utilizado por líderes religiosos para dar verossimilhança às suas crenças preferidas. Num primeiro momento, usa os argumentos científicos conhecidos e validados por testes rigorosos e reprodutíveis; a seguir, à semelhança de um hábil acrobata, dá um salto no vazio para criar um elo fantasioso entre os dados científicos e o pensamento mágico. São suas palavras textuais:


Nenhuma cor, como nenhuma raça, tem mais valor do que outra. Cada uma tem sua característica, que corresponde a sua função no mundo. A cor preta esquenta porque absorve energia; enquanto a branca esfria porque reflete toda energia que recebe. Como a cor é uma das formas de manifestação de energia, cada orixá está relacionado a uma ou mais de uma cor, a depender da essência energética que carrega em si. Oxalá é o orixá frio que se veste de branco, a ‘cor da luz’, que é assim considerada pelo fato de refletir todos os raios luminosos, característica que faz com que o branco possua o máximo de clareza, sendo considerada a cor da ‘Verdade’ advinda da iluminação. É a cor da generosidade por receber todas as cores, mas não ficar com nenhuma para si, uma vez que reflete todas. No aspecto espiritual, ordem, paz, determinação, silêncio, início e renovação. O branco é a cor da pureza que deve ser buscada por todos. É a cor da paz que sentimos ao ver o cortejo dos Filhos de Gandhi passar na avenida, ao ver a peregrinação dos devotos de Senhor do Bonfim e ao ver os baianos vestidos de branco nas sextas-férias e nos rituais dedicados a Oxalá. Vestir-se de branco, uma vez por semana, para quem pratica a religião dos orixás é uma forma de respeitar o Grande Pai Oxalá e nos lembrarmos de todas as características que ele possui, para que possamos segui-lo na sua jornada de pureza, serenidade, paciência e generosidade.”



GENERALIZAÇÃO: COMO ANALISAR AS PROPOSIÇÕES DE MARIA STELLA

Divaldo Franco, líder espiritualista

Uma advertência: 1. Como já disse antes, a estratégia utilizada por Maria Stella não é exclusiva do candomblé, pois ela é também utilizada nos argumentos de sacerdotes, líderes espiritualistas e teólogos das diversas procedências.


Papa João XXIII - 






Partamos do princípio de que existe uma diferença irredutível entre o mundo e nossa experiência deste mundo. Isto acontece porque nós, como seres humanos, não operamos diretamente sobre o mundo e sim mediados pelo pensamento; e o grande propósito do pensamento é o de construir um modelo ou mapa, que não é o retrato da realidade, mas pode, dentro de certos limites, funcionar como um instrumento para entendermos o mundo em que vivemos. Entretanto, por sermos capazes de criar modelos do mundo, não implica que devamos confundi-los com a realidade em si. (BLANDER E GRINDER in A ESTRUTURA DA MAGIA, Zahar editores, 1977, São Paulo, SP)

Modelos do mundo

É possível fabricar modelos de mundo a partir, por exemplo, da generalização. A generalização é uma forma de pensar na qual as experiências vividas, ou parte delas passam a explicar todas as vivências de uma mesma categoria ou, paradoxalmente, de fenômenos que nada tem a ver com esta categoria.

Convém não tocar num fogão quente
Exemplificando: é útil saber que ao tocar um fogão quente podemos nos queimar, e generalizar que por isso não podemos tocar em fogão quente. Mas se extrapolarmos a generalização inicial e concluirmos que todo fogão é perigoso e recusarmos ficar no mesmo recinto com um fogão, distorcemos a realidade para atender aos nossos medos e limitamos desnecessariamente nossa movimentação no mundo.

MARIA STELLA: GENERALIZANDO E DISTORCENDO A REALIDADE FÍSICO-QUÍMICA

Observemos atentamente como Maria Stella  utilizou a generalização e a distorção nos seus argumentos:

De início, extrapolou uma teoria que é específica da luz e da cor, generalizando-a para incluir as noções de igualdade racial e características do deus Oxalá. O objetivo declarado é o de unir as leis de um fenômeno físico/químico com as crendices do candomblé. 

Frieza de Oxalá
Quer dizer, ao tentar relacionar as características físicas da cor branca com a frieza de Oxalá, a pureza de sentimentos, a generosidade e a paz “que sentimos ao ver o cortejo dos Filhos de Gandhi passar na avenida”  generaliza para perceber apenas o que ela quer e deseja, portanto, distorcendo a realidade físico-química, que é inadequada para explicar suas crenças e desejos. Observe, uma coisa nada tem a ver com as outras.


QUANDO O EMOCIONAL SOBREPÕE-SE AO RACIONAL

Homem tu és feito de pó e ao pó retornarás
Na verdade, por mais que a ciência demonstre que a existência do homem faz parte e obedece às mesmas leis dos eventos naturais regidos pela combinação e recombinação de átomos – que é  a causa universal dos fenômenos observáveis e de tudo o que acontece  no Universo, incluindo os humanos e suas ações - ele persiste distorcendo a realidade para construir ilusões tranquilizadoras. Tudo motivado pela vaidade que sustenta de que é um ser único e o mais importante deste mundo e que tem um deus pessoal que só existe para ele. Talvez o medo da morte e a não aceitação de que irá  pura e simplesmente se transformar no mesmo  pó de onde veio, obriga o homo sapiens a continuar fabricando ilusões consoladoras e de fundamento teológico. E, acredito, se trata de uma luta permanente que deverá durar enquanto ele existir.







[1] O pensamento mágico abrange todos os sistemas de magia, inclusive a idéia da causalidade mental, ou seja, a possibilidade de a mente ter um efeito direto sobre o mundo físico.
[2] GIANNETTI, Eduardo, A ilusão da alma, biografia de uma idéia fixa, Ed. Companhia das Letras, São Paulo, SP, 2010.
[3] O fisicalismo afirma que só o físico pode agir sobre o físico.
[4] Os mentalistas acreditam que a mente age diretamente sobre o físico.
[5] Idem 2.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012


DIÁRIO DE BORDO
MSC MUSIC 

Retorno após pequena excursão -  nove dias - no transatlântico MSC Music. De avião, saí de Salvador para o Rio de Janeiro. De navio, Buenos Aires, Montevidéu (a parada em Punta Del Este foi cancelada devido condições atmosféricas impeditivas – menos mal, pelo menos para mim, pois já conheço o local: belo, sofisticado, com uma hotelaria de custo proibitivo para o mortal comum, e, no meu entender, um monumento insultuoso à pobreza da América Latina), Ilha Bela, Rio de Janeiro e retorno a Salvador por via aérea.

WEBJET. Não recomendo










Em Salvador, embarquei pela WebJet porque era a única que tinha o horário de chegada compatível com a saída do navio. Arrependi-me. Além do péssimo serviço de hotelaria – a parca e decepcionante refeição é vendida à bordo -,  as poltronas são angustiantemente próximas e não se inclinam. Quem tiver pernas longas deve ficar longe desta empresa.  A tripulação se desdobra, mas não consegue compensar as deficiências de base. Foi uma frustração só.

No porto do Rio de Janeiro, outro imprevisto indigesto. A desorganização para o embarque (culpo, entre outros, aos prepostos da agência BEX, que me vendeu a excursão, e cometeu uma série de trapalhadas, inclusive cobrando despesas a maior - porque nunca se cobra a menor? Culminou com a cobrança antecipada de um valor que, segundo a representante da agência, substituiria a cobrança da taxa de serviços, à bordo. Não aconteceu. Pagamos 15% - valor acima da taxa tradicional de 10%, - por cada serviço solicitado. Ao voltar, procuramos a mesma representante da agência para pedir o reembolso do que foi pago arbitrariamente. Ela nos informou que se não tivéssemos pago o valor prévio iríamos pagar 25% de taxa de serviços a bordo. Só que, não apresentou provas conclusivas. Por tudo isso, não recomendo os serviços desta agência).

O pré-embarque foi uma surpresa decepcionante. Filas múltiplas e quilométricas do lado de fora dos armazéns – sob intenso calor de um sol incandescente. Sem nenhuma orientação, ficamos ao léu, os passageiros da excursão.

No interior do armazém do porto do Rio de Janeiro, outra decepção. Trata-se de um lugar deprimente, degradado, deteriorado. Sujo, mal cheiroso, um cenário ideal para um filme de terror. Levamos 05 horas para embarcar, enfrentando filas sucessivas, que culminou com a passagem lenta administrada por arrogantes e mal educados prepostos da polícia federal
.
Entretenimentos múltiplos










Ainda enfrentamos uma última fila na subida da ponte de embarque. Daí em diante, tudo mudou para melhor. Boa acolhida, hotelaria confortável, múltiplas opções de lazer; a viagem de navio foi um sucesso. A lamentar, apenas, a hotelaria cobrada “in loco”, em dólar,– prefiro-a total, paga antecipadamente.

Bianca, minha neta, à direita, numa excursão anterior.




                                     TAM. Recomendo
No retorno, saímos, outra vez, do paraíso e entramos no inferno. Tivemos de passar pela desorganizado porto do Rio, transitar pelo famoso armazém já citado (parece um depósito medieval de párias), e passar pela arrogante polícia federal; a seguir, fomos para o aeroporto internacional, embarcamos num avião da TAM (originalmente Transporte Aéreo de Marília), este sim, com bancos confortáveis e uma “merenda” aceitável, já incluída na passagem. E, finalmente, aterrissamos em Salvador e nos dirigimos para a nossa residência – por mais feliz que tenha sido a viagem, é sempre gratificante voltar para casa...[1]





[1] A propósito estacionamos nosso carro no Aepark. E valeu a pena. O preço é justo, com valor decrescente e, ainda, uma Van à disposição para os translados estacionamento aeroporto – aeroporto estacionamento, já incluído no preço. Recomendo.