terça-feira, 12 de junho de 2012



UM TEXTO IMPECÁVEL
Que gostaria de ter escrito! (José Queiroz)

Transcrito do 
Por indicação de Sabino (Mário Jorge L. Vargas), editor do Che Guavira, convém ler também: http://clube.atrativa.com.br/player/skrotin/blog/486564

Há ao menos 2000 anos estamos sob o avanço duma entidade maligna que se infiltrou no comando da civilização, tendo como baluarte Estados-Unidos. Não é sem razão que os islâmicos o chamam de Grande Satã.

Agora o grande trabalho é recuperar o Brasil da grande esculhambação que quintas-colunas, infiltrados nos pontos-chave da sociedade, empreenderam desde a independência.

Me lembro que em 1981 eu cursava enge-nharia civil na UFMS e fiquei espantado com a quantidade de matérias ditas ciências humanas no curso. Poucas matérias que tinham a ver com o curso, o que o enfraquecia muito. O discurso era de que era preciso humanizar o curso, não o deixar tão puramente técnico, mas a verdade é que era uma política deliberada de debilitação.

Conversando sobre isso um colega, contou que um acordo do governo militar com EUA exigia se enfraquecer o ensino universitário em troca de ajuda sei-lá se financeira, militar, etc. Fui arrastando, arrastando, até desistir do curso. Quando entrei no curso de ciências da computação, em 1992, criado havia pouco, vi uma realidade muito diferente. Não há matéria que não tenha a ver com o curso.

Temos de sair desse longo sono, desse condicionamento profundo, dessa lavagem cerebral que nos fazem sutilmente. Vejamos um micro-balanço do quanto é maligna essa força satânica que há tantos milênios mantém a humanidade no obscurantismo:

● Direitos humanos aos bandidos, leis brandas com a criminalidade, exagero de liberalismo e de direito a ponto de atravancar a vida em sociedade e favorecer enormemente o banditismo. Polícia, sistema educacional e sanitário e forças armadas sucateadas, instituições incompetentes. Mas a receita federal nunca foi sucateada e nunca teve salário baixo.

● Política de desarmamento (tanto de cidadão pacatos quanto de países), de condicionar a população à passividade, desencanto, medo. Toda vez que há notícia de vítima de assalto que reage aparece a imprensa, e a própria polícia!, pra fazer sermão, como quem fala com criancinha, de que não se deve reagir, que isso põe em risco a vítima (mas já não está em risco?), mesmo tendo tantos casos de bandidos que atiram, agridem, matam mesmo sem reação. Enquanto isso, na China, um brasileiro foi apresentado como herói ao defender uma mulher atacada por um assaltante. As autoridades procurando reverter a cultura popular de ver um assalto e só ficar olhando. Aqui tentam o contrário! O que aconteceria a um animal selvagem que não se defende? É óbvio: Será extinto!

Uma vez conversei com uma funcionária da central de mandado do judiciário e soube que quando, por exemplo, um pai que não paga a pensão alimentar e não é encontrado, não é procurado até ser encontrado. Não é encontrado, simplesmente se desiste da procura. Eu cria piamente que mandavam à Interpol, o diabo-a-quatro. Não! Li, num processo, a petição dum credor, protestando ante a ineficácia de se localizar o devedor. A resposta do juiz foi de que não estamos num estado policial, que vivemos em estado de direito. Fiquei pensando: É! Mas quando se trata do fisco passam encima da lei, de tudo. É malha fina, procuram o sujeito até noutro planeta.

● Política de manter a população na ignorância, na pieguice, na estupidez. Decadência cultural, educacional e valorização apenas do desporto chamado esporte e da música de baixa qualidade.

Nos programas de tevê só se vê o tal esporte. Quando se viu algum programa literário? Os concursos são pura farsa. Alguém já viu um governo premiar a literatura. Mesmo o Nobel virou pura política.

● Celebridades depravadas, políticos corruptos. Uma civilização onde só os degenerados têm chance de ter sucesso, pois os inteligentes incomodam. Onde tudo é uma farsa, um faz-de-conta, como numa missa. Até a guerra, a copa, os realitixou, as pegadinhas de câmera-escondida, tudo com carta marcada, encenado. Muita música desarmônica, muita distração, muito futebol, competição em tudo. Um mundo pervertido onde tudo é competição, onde muitos se matam por uma baboseira de medalha de ouro! Tudo na base do anabolizante, do dópim, de arbitragem subjetiva, de métrica rígida e insossa.

Diversão de bobos. Pão-e-circo de má qualidade. Pãozinho pseudofrancês cheio de bromato. Pararam de pôr bromato? Pois continua insosso. Eta pãozinho sem-graça! Uma total perversão do que é importante, do que tem valor cultural. Cultura só no discurso. Medalhas, medalhas!

Campeonato, taça! É campeão! Inversão de valores de todas as formas. Falsos valores, poluição intelectual, pieguice, contra-informação, falsas rivalidades, boatos apocalíticos. História falsificada, notícias filtradas e manipuladas, liberdade de fachada. Infantilização do cidadão, distorção da realidade: Deboche, muito deboche.

Uma vez um colega capoeirista promoveu um encontro da classe. Foi ao Palácio Popular Da Cultura, um órgão estadual do governo Zeca, que se gabava de mecenas da arte e cultura. Soube que teria de pagar um valor exorbitante pra realizar ali o encontro. Então disse à atendente: Mas este não é um palácio popular? A atendente deu um riso sem-graça e ficou nisso. Teve de se virar noutro lado.

Hoje, em Campo Grande, uma notícia de que populares imobilizaram um assaltante no centro da cidade até a chegada da polícia. No telejornal um comandante disse que não se deve fazer isso e sim descrever o bandido e esperar a polícia! Mais a diante disse que a polícia não pode estar em todos os lugares, que sofre falta de efetivo!

Contradição! Parece que vivemos como zumbis, dormentes. Temos de despertar a uma consciência superior, como narra Jacques Bergier em O despertar dos magos, não ver uma entrevista dessa e não notar a contradição!

Gnus, cervos, zebras: Ninguém deve reagir ao ser atacado por um predador, pois isso põe em risco a vítima! (Ordem de sua majestade o leão). Uma zebra deu um coice no leopardo, um búfalo furou a chifrada uma leoa. Foi muita sorte! O agressor poderia se enfurecer e matar a vítima!

● Liberalismo exacerbado e irresponsável, apologia pra se ter como normal e legalizar perversões sexuais. Confusão entre com-ceitos de erotismo e pornografia. Considera o bandido hediondo cidadão, de modo que se gastam fortunas pra os manter presos. Esse liberalismo proporciona que os bandidos gerenciem o crime de dentro das prisões.

● Confusão entre os conceitos de democracia e estado de direito, de modo a gastar milhões na fantasia dum populacho ignorante eleger governante. Mesmo indivíduos despreparados, ignorantes do ofício a exercer, podem se candidatar.

● Mentalidade do lucro a qualquer preço, pouco importando a saúde do consumidor: Alimentos venenosos, conservantes deletérios, agrotóxico, soja, flúor e cloro na água.

● Mentalidade de viver pra trabalhar e não trabalhar pra viver.
● Sutilmente nos condicionam a nos acostumarmos com a violência, a achar que a vida é assim mesmo e que temos de andar desarmados não devemos reagir. Implementaram o individualismo, pra permanecermos desunidos, desconfiados e nada solidários.

Não me lembro onde, li que os nativos havaianos foram a sociedade mais pacífica do mundo porque eliminavam todo elemento indesejável, de modo que houve uma seleção genética que deixou se reproduzirem somente os indivíduos socialmente desejáveis.

Pena de morte a criminosos hediondos! Acaso algum dia se descobrirá que Beira-mar e Escadinha eram inocentes? Claro que não!”

Concordo em gênero, número, grau, vírgula, ponto parágrafo, dois pontos, ponto e vírgula...

Para ampliar lucros e antecipar abate, animais são “alimentados” com antibióticos.





Superbactérias, novo produto da pecuária intensiva



Para ampliar lucros e antecipar abate, animais são “alimentados” com antibióticos. Alguns micro-organismos resistem e podem se tornar indestrutíveis


Por Daniela Frabasile

O surgimento, entre humanos, de bactérias que se tornam imunes aos antibióticos mais potentes é um fenômeno conhecido há tempo. Acabam de surgir sinais de que algo mais grave pode estar ocorrendo entre os animais domesticados. O uso abusivo de medicamentos – em especial antibióticos – está causando o aparecimento de micro-organismos resistentes em larga escala, segundo estudo feito por Ray Kaplan, parasitologista da Universidade da Georgia, nos EUA, publicado recentemente na revista Veterinary Parasitology.

A pesquisa, realizada na Austrália, Brasil e Estados Unidos, revela que ovelhas e cabras são os animais mais afetados – mas há indícios de que também bovinos e equinos foram afetados. Em alguns casos, as bactérias são resistentes a todas as drogas disponíveis. A resistência é consequência direta de um dos processos da pecuária intensiva mais criticados pelos ambientalistas e defensores dos direitos dos animais. Em muitos casos, estes recebem antibióticos na própria alimentação, sem sequer terem desenvolvido doença alguma. O cálculo econômico indica que é mais lucrativo agir assim: os bichos serão abatidos antes que a medicação ultra-intensiva deteriore sua saúde; e o método permite ampliar o índice de animais “aproveitados”… para corte.
Kaplan refere-se ao problema como “global worming” (“vermifugação global”, em analogia ao aquecimento global, global warming, em inglês). Para o parasitologista, a solução seria ministrar as drogas apenas aos animais doentes, a fim de reduzir as chances de aparecimento de linhagens resistentes. Além disso, segundo Kaplan, não juntar tantos animais em espaços exíguos (os locais de criação ultra-intensiva) reduziria as chances de contágio.
Opiniões divergentes:


"To nem aí pros animal, eu quero minha carne na hora do almoço, uahUahuha"

"Abate humanitário? Legal, agora é ético
matar por prazer desde que a vítima não
sofra? Da um tempo, eu não quero abate humanitário, eu quero a abolição do abate".







domingo, 10 de junho de 2012

DOS JORNAIS EM 10.06.2012


DOS JORNAIS
Registros de um caleidoscópio de notícias – 10.06.2012

Professores e educadores


Jorge Portugal, segregacionista?

De passagem pela sala, ouvi o Prof. Jorge Portugal dizer, na televisão, algo assim: ‘Já realizamos muitas conquistas, mas estamos ainda longe de transformarmos Salvador na capital negra do País’. Numa sociedade miscigenada como a nossa, é duro ouvir tamanha pregação segregacionista de alguém com a pretensão de educador, mas que, camuflado na pele de integrador social, apequena-se na luta pela hegemonia de uma etnia, emulando Hitler.  Se desejarmos que nossa atividade neste sentido adquira credibilidade, temos de deixar nossos recalques psicológicos na soleira da entrada.

Na educação de nossas filhas, tivemos de corrigir-lhes informações distorcidas ministradas no colégio por sinistrosos professores moderninhos a respeito de Zumbi dos Palmares, Guerra do Paraguai, Solano López e outras fantasias mitológicas criadas para satisfação de suas ideologias, hoje todas elas desmitificadas por pesquisadores criteriosos e honestos“. Walter Barreto de Alencar, walrecar@yahoo.com.br in jornal A Tarde, Salvador, BA, 10.06.2012.

Não faço nenhum comentário pessoal, mas faço um pedido: que o leitor leia e reflita criticamente sobre o conteúdo. (José Queiroz)

A participação dos católicos nas eleições

Depende mesmo de nós, arcebispo?


“(...) quanto melhores forem os nossos políticos, melhor será a nossa sociedade. A escolha deles, não podemos nos esquecer, depende de nós”. Dom Murilo S. R. Krieger, Arcebispo de São Salvador da Bahia e primaz do Brasil.

Há controvérsias, arcebispo...! Não podemos nos esquecer que não depende de nós a escolha dos futuros eleitos... Depende, sim, dos conchavos dos partidos – que escolhem previamente os candidatos – da imprensa, da igreja – que fazem as escolhas antes de nos impor os seus candidatos.

 Dom Murilo afirma: “Nunca é demais ressaltar que a Igreja Católica, por força de sua missão universal, não tem partidos ou candidatos próprios”, e todos sabemos, isto não ocorre na prática. Ave Maria! Basta, por exemplo, que o futuro candidato se declare a favor do aborto, da extração do feto descerebrado, do uso da camisinha, dos direitos dos homossexuais ou do sexo livre para ser, de imediato, execrado pela Igreja. Ela não tem partido próprio, mas costuma selecionar aqueles candidatos que lhes interessa, à partir do crivo da doutrina católica.

Para complicar, ainda tem a imposição do voto obrigatório que minimiza quantitativamente o eleitor esclarecido em favor do eleitor descompromissado, contribuindo ativamente para a corrupção na política brasileira.

Repita uma mentira à exaustão e ela se converterá numa verdade irrefutável.

Pergunto: Diante deste panorama, é ou não é insensato repetir a pseudoverdade de que somos responsáveis pelas escolhas dos futuros dirigentes políticos? Soa como se tal afirmativa fosse algo provado e comprovado, o que não é. Curiosamente, esta técnica foi utilizada, com sucesso, por Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda de Hitler na Alemanha nazista, em obediência ao princípio de que; “A mentira repetida, torna-se verdade”. (. (José Queiroz))


Não fabrique que eles não compram. Ou, não comam os cadáveres de animais que eles não matarão mais...

Para terminar, leiam o que Danuza Leão escreveu em sua crônica “Da série: Coisas que não entendo”, no jornal Folha de São Paulo em 10.06.2012:

“(...) se não existissem TVs feitas especialmente para carros, ninguém poderia comprar, e nem seria preciso lei alguma para punir os motoristas irresponsáveis”. 



Só para complementar: se não existissem também carros capazes de desenvolver velocidade acima de 80 km – exceção para veículos utilizados em procedimentos especiais – bombeiros, policiais, etc. – “ninguém poderia comprar, e nem seria preciso lei alguma para punir os motoristas irresponsáveis”. Alguém discorda? (José Queiroz)


terça-feira, 22 de maio de 2012

ANIMAIS: FANTASIA X REALIDADE


Falando de animais
FANTASIA E REALIDADE
Os animais são meus amigos... e eu não como os meus amigosGeorge Bernard Shaw, escritor irlandês
























Imitação do Shmoo

1.    Fantasia: propaganda da sadia e da perdigão

O frango divertido e risonho (está rindo de quê?) assume o papel metafórico do Shmoo[1] personagem das histórias em quadrinhos de L'il Abner, (Ferdinando, no Brasil), criado por Al Capp.

Ele sacrifica prazerosamente a própria vida para enriquecer criadores, comerciantes, o Governo com impostos e ser vendido como alimento para os carnívoros de plantão. E por isso que aparece sorridente nas propagandas das mídias?


        O Shmoo de All Capp 


2.Realidade: Faça o download do vídeo abaixo, e se tiver coragem suficiente, assista até o fim e depois reflita a respeito. (José Queiroz)

Proteja os vulneráveis
      Não somente cães e gatos, mas todo animal merece      nosso carinho e respeito irrestrito às suas vidas.



  A inocência irriquieta e feliz

Os outros animais diferentes do animal homo insanus, não sabem como pedir socorro, mas você sabe como e, se quiser, pode protegê-los! Para começar, pare de comer que eles param de matar! (José Queiroz)






[1] Shmoo era a um só tempo alimento diversão, carinho, dedicação, ou seja, era um verdadeiro maná dos céus capaz de destruir os fundamentos do capitalismo:  nada de lucro, nada de comércio, nada de exploração das classes trabalhadoras.  Se tudo era gratuito e estava à disposição de todos, não era preciso trabalhar, ganhar dinheiro e comprar coisas. Por causa disso, All Capp foi acusado de defender ideias  socialistas e teve de confrontar as forças reacionárias dos EUA. 


quarta-feira, 2 de maio de 2012

O SENTIR DOS SERES VIVOS

OS SERES VIVOS DESESPERAM-SE COM A PROXIMIDADE DA MORTE, PRINCIPALMENTE QUANDO PREVEEM QUE ELA SERA VIOLENTA.


Uma água viva das profundezas. Quando atacada por um predador, usa a bioluminescência para “gritar” por ajuda. Essa foto foi tirada no leste da ilha japonesa de Izu-Oshina, a 805 metros.



sábado, 14 de abril de 2012

QUANTO MAIOR A EVOLUÇÃO COGNITIVA, MAIOR A RESPONSABILIDADE

Evolução cognitiva, consciência e responsabilidade.

Quanto mais evoluído é o homem, maior a sua responsabilidade para com os outros seres vivos. Por isso, temos a obrigação de fazer o melhor que pudermos.

Se, no entanto, substituirmos o senso lógico coletivo (estamos todos juntos no mesmo barco) pelo senso lógico privado (primeiro eu, depois os meus) nos tornamos portadores do único sinal universal da demência humana: a perda dos fundamentos do imperativo categórico (de Kant)[1]

. E quais são os principais fundamentos do imperativo categórico? Segundo Kant, seriam:

1.   Para pensar uma ação por dever, é necessário pensar em um princípio formal da vontade ou do querer (Acima de mim, as estrelas; dentro de mim a lei moral).

2.     Esse princípio formal da vontade deve ser compreendido como uma lei da razão.

3.     Tal princípio formal da vontade só pode ser validado se for válido para todos os seres vivos: Devo proceder sempre de maneira que eu possa querer também que a minha máxima se torne uma lei universal”.


Do exposto, podemos deduzir: matar animais para comer, contraria a lei do imperativo categórico, pois implica na legalização do assassinato de seres vivos frágeis e indefesos. Não se pode desconsiderar o direito à vida de nossos irmãos animais, seres inocentes e frágeis, somente para atender à satisfações egoístas de homens (e mulheres) carnívoros e insanus. Exemplo? Assista a este pequeno vídeo de massacre em massa para fazer casacos de pele. E, depois, se quiser, mande-me sua opinião a respeito. (José Queiroz)




ASSISTA O VÍDEO ABAIXO ATÉ O FIM, SE VOCÊ TIVER CORAGEM.










[1] Immanuel Kant (22.04.1724 – 12.02.1804), o apóstolo da razão pura e da crítica sistemática, nasceu em Königsberg, pequena cidade prussiana.  Desenvolveu um discurso filosófico aberto para a modernidade, no qual a metafísica tradicional deu lugar a um sistema crítico da razão.

quarta-feira, 28 de março de 2012


LEI ANTIBAIXARIA

A bunda, a soberana bunda, a dita preferência nacional, abunda nas baixarias

Em meio a opiniões controversas sobre o gênero feminino, possíveis censuras e polêmicas referentes à aplicabilidade da lei, a Assembleia Legislativa aprovou ontem, por 39 votos a 9, o projeto conhecido como antibaixaria, que proíbe o uso de recursos públicos para contratação de artistas que em suas músicas ou danças incentivem a violência ou exponham as mulheres ao constrangimento”.  Tribuna da Bahia, 28.03.2012

Outra vez, ela, a bunda, aqui das "gringas"

Concordo com a lei.  Por isso, fico feliz com a aprovação do projeto. Quem gosta de baixaria tem direito de escolhê-la, mas não à custa do erário público, isto é, do dinheiro que o Estado arrecada de todos nós através de impostos.

Super-Homem, made in Brasil, pesquisa atentamente a bunda da starlet

Entretanto, fica-me a pergunta que não quer calar: Até onde (algumas) mulheres compactuam com, e apóiam as músicas e as danças produzidas pela baixaria institucionalizada? (José Queiroz)

sábado, 17 de março de 2012

QUEM É REALMENTE TERRORISTA?



Charge de Simanca sobre a execução de 16 civis no Afeganistão pelas forças de ocupação norte-americana, a  maioria, mulheres e crianças. A Tarde, 16.03.2012.

A diplomacia do Big Stick

Theodore Roosevelt e sua diplomacia do Big Stick; copiada até os nossos dias.

O Big Stick (grande porrete) foi uma frase de efeito usada para descrever o estilo de diplomacia empregada pelo presidente norte-americano Theodore Roosevelt, como corolário da Doutrina Monroe, a qual especificava que os Estados Unidos da América deveriam assumir o papel de polícia internacional no hemisfério ocidental.

As intenções desta diplomacia eram proteger os interesses econômicos dos Estados Unidos na América Latina. Estas idéias foram expandidas e passaram a ocupar um espaço maior nas demais questões internacionais. Tudo isso levou à Diplomacia do Dólar que pode ser encarada como uma versão tardia da Diplomacia das canhoneiras.
 

Bush Jr., discípulo aplicado do Big Stick

George Bush Jr., um presidente belicoso e intelectualmente limitado, continuou com a tradição fundamentalista da política norte-americana que tenta impor ao mundo, pela política ou pelas armas, o seu estilo de vida e a sua visão inusitada de realidade contaminada pela usura, cobiça, avareza.


Ideologia à força 
Para sustentar a sua ideologia, lança mão do poder de fogo, invadindo,  ocupando e desrespeitando as leis, os costumes e a vida de outros povos e nações -, sempre que seus interesses são contrariados.

                        Ahmadinejad que se cuide...!

As táticas de luta incluem a guerra esmagadora -, as Forças Armadas norte-americanas são sempre as mais fortes; a mentira ardilosa (vide Sadam Hussein e agora a justificativa para invadir o Irã, acusando Mahmoud Ahmadinejad de estar tentando construir uma bomba atômica); a invasão impune, seguindo-se a ocupação e a permanência, por tempo indeterminado. Dentre muitos, aconteceu com o Iraque e acontece com o Afeganistão; o uso de terrorismo franco e perverso contra os países mais fracos; a humilhação e o genocídio toda vez que a sua arrogante vontade imperial é questionada.

Mulheres e crianças foram assassinadas pelas forças de opressão

No caso do Afeganistão, as forças de ocupação dos EUA, em menos de 15 dias, primeiro, queimaram o livro sagrado e, a seguir, mataram 16 civis. Seus seguidores acreditam piamente que os EUA são o novo povo escolhido por deus – parece que Israel, o mais antigo e primeiro povo, perdeu o seu lugar junto ao deus deles. Para os governantes norte-americanos a grande missão dos EUA é a de levar ao mundo os direitos humanos, a liberdade e a democracia, ainda que precise usar da força bruta. Tais atos os nivelam a um Estado fascista, quando privilegia um sistema autoritário e totalitário que, a qualquer custo, tenta impor à humanidade a sua própria visão de mundo ignorando o contraditório.


                        E agora, Obama?

Poderio Militar

Poderio militar incomparável a serviço da vilania e opressão.

O exercício de arrogância da nação norte-americana se deve à magnitude do poder de fogo de suas forças militares. Intimida pela força. Tal poderio é imprescindível para a aplicabilidade da política tendenciosa, sendo um instrumento que sustenta as ações unilaterais tomadas pelo governo. Os Estados Unidos possuem quase mil bases militares espalhadas pelo mundo afora, e se não bastasse, são também detentores de um orçamento destinado à defesa que chega à casa dos 530 bilhões de dólares anuais, caracterizando-se como o orçamento mais alto do planeta. Possuem, sem dúvida, a mais poderosa força militar que se tem notícia.

Afinal, quem é realmente terrorista?

Terrorismo, é conceito sinuoso que atende aos interesses de cada cliente.

Neste ponto, pergunto: Por que as torres gêmeas foram dinamitadas? O que fizeram os EUA, antes da derrubada, para impelir os seus desafetos a destruir as torres? Desta perspectiva do antes e do depois, quem é realmente terrorista?

   Quem é realmente terrorista?

Se o leitor quiser saber as respostas, basta se inteirar do que vem fazendo o Império norte-americano, dia a dia, com os povos e as nações. Verificará que, na verdade, os atos do passado explicam os atos do presente: a reação, a oposição e o antagonismo fundamentados na velha lei bíblica: olho por olho, dente por dente ... e então poderá concluir quem realmente pode ser chamado de terrorista. (José Queiroz)



segunda-feira, 12 de março de 2012

A CORRIDA DE TOUROS - ESPETÁCULO DEMENCIAL































O sofrimento do outro (ser vivo qualquer) por si só desqualifica as tradições culturais e nos impõe combatê-las. O que é cruel é cruel em qualquer parte do mundo. A crueldade, por desumana, não tem direito de existir. Quando a diferença implica desumanização e mutilação do outro, aí encontra seu limite e deve ser coibida, proibida e até criminalizada". Tânia Miranda, historiadora, mestre em educação



Veja, amigo leitor, como os homos insanus (os financiadores, organizadores, produtores, o toureiro, seus comparsas e os sensíveis e motivados espectadores) se divertem  e alguns até entram em orgasmos intensos quando participam do espetáculo da corrida dos touros. É de causar espécie e nos faz acreditar que não existe mentes demenciais neste planeta.

Corrida de Touros-24
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Para finalizar, a pergunta que não quer calar. O boi (poderia ter sido um ovino, um caprino, um suíno ou qualquer outro condenado à morte) peguntou ao homo insanus: Por que pertenço, como comida, à sua cadeia alimentar? Fiz alguma mal a você? Então por que você persiste em querer me matar para comer?”

DIRETO AO PONTO - 12.03.2012


o DIREITO DOS ANIMAIS À VIDA


Não consigo aceitar como prática natural, justificada pela famigerada cadeia alimentar, o assassinato em massa de animais para aplacar a fome,  deleitar o paladar e alimentar a vaidade de outro animal irracional, o homo insanus. Tampouco concordo com o argumento ilógico de que se trata de uma determinação do deus dos homens  que colocou os animais no planeta terra para servir, divertir e ser devorados pelos seres humanos carnívoros. Tais hábitos perversos e criminosos não me parecem naturais e podem, sim, serem mudados.

Sou adepto de uma premissa-chave: o índice de felicidade de uma sociedade humana é dado pelo respeito à vida dos outros seres humanos e dos demais animais. 


Em prol disto estamos avançando, passo-a-passo, de forma lenta, mas ainda insuficiente. O que me anima é o crescimento exponencial de pessoas que estão aderindo ao vegetarianismo na direção de uma sociedade verdadeiramente civilizada onde prevaleça o respeito à vida de todos os animais que habitam este planeta. O engajamento de pessoas conscientes e sensíveis nesta luta honrosa tem mudado a concepção e os hábitos de muitos homens e mulheres deste mundo; mas, entendo, ainda há uma longa caminhada a percorrer e muitos obstáculos a ser ultrapassados. (José Pinto de Queiroz Filho)



domingo, 4 de março de 2012

DIRETO AO PONTO - 04.03.2012


PROVOCAÇÕES DA CASERNA
QUEM TEM MEDO DO QUÊ?


General reformado Gilberto Barbosa


Gilberto Barbosa, general de exército (quatro estrelas), reformado, assinou um manifesto em que critica e questiona a autoridade da presidente Dilma Rousseff – comandante-em-chefe das Forças Armadas - por não repreender membros do governo que defendem a revogação da Lei da Anistia, que, se ocorrer, ira conduzir necessariamente à punição de militares envolvidos em crimes de tortura e morte durante a ditadura. Os signatários sublevados – contra o poder constituído, que têm a obrigação de respeitar - ainda declararam publicamente o não reconhecimento da autoridade do ministro da Defesa, Celso Amorim.

É preciso que os rebelados entendam, de uma vez por todas, que a Lei de Anistia não foi promulgada para esconder as práticas escusas perpretadas por indivíduos arrogantes e discricionários que conspurcaram uma nação maculando a sua memória com atrocidades e assassinatos próprios de um regime de exceção.

E o que se aprende com o episódio? Que é sempre contraproducente tentar ocultar a história através do silêncio, um silêncio que está dividindo a nação entre vítimas e algozes.

Comandante-em-chefe das Forças Armadas

E o que fez a presidente? Simplesmente, diante do evidente desrespeito, mandou punir todos os que subscreveram o manifesto e aqueles que vierem a fazê-lo. Na verdade, é indispensável penalizar os manifestantes responsáveis pela quebra de hierarquia, pois a omissão abrirá um precedente perigoso que poderá implodir o Estado de Direito – ocorrência que não deve interessar nem a gregos, nem a troianos. Estamos com você, presidenta!

 (Queiroz)