domingo, 30 de outubro de 2011

UMA CEGONHA COM PRÓTESE DE CARBONO

Uma cegonha ganhou uma prótese de carbono feita sob medida depois de ter perdido uma perna em um acidente, em Neuboehla, na Alemanha.
Dietmar, a cegonha, está sob os cuidados de Andrea Kirsten, que tem um santuário de pássaros no seu jardim e cuidou do animal desde o acidente.
Acredita-se que Dietmar perdeu a perna ao se chocar com uma torre de eletricidade.
Andrea mandou fazer a perna artificial especialmente para a cegonha em uma empresa que faz próteses.
Segundo Andrea, Dietmar ainda está se acostumando com a nova perna.
Ver em:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2010/01/100101_cegonha_video.shtml
Ver em: 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011


Um alerta – depois não se diga que eu não avisei

Sei, muita gente deixa de ser isento e imparcial quando reflete sobre a complexa questão Palestina X Israel, por isso, é preciso enxergar nas entrelinhas para identificar as motivações subjacentes.

O resgate desproporcional de um soldado por mil palestinos (na verdade, não foi mil), não passa de uma farsa publicitária que pretende convencer à comunidade internacional de que o Governo de  Israel é bonzinho com os Palestinos. Subjacentes à farsa podemos identificar:

1)    Uma tentativa política de desestabilizar  Mahmoud Abbas, presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), com a validação do Hammas, na sua tentativa de aprovar o ingresso da Palestina  à ONU, como Estado pleno.


 
2)   O magnânimo gesto também pretende continuar com a guerra infindável. Já começam a surgir os comentários (dos simpatizantes e aliados de Israel) de que a “boa-vontade” do governo israelense pode ser um grande passo para a almejada paz. Balela pura! Trata-se de mais um passo para manter a guerra e impedir que a ONU aprove o ingresso da Palestina como Estado pleno, este sim uma atitude que poderá produzir desdobramentos mais justos e positivos.

3)   E, por último, lá nos confins do inconsciente popular procura-se fixar a imagem de que mais vale um soldado israelense do que mil palestinos. É elementar, meu caro leitor.  Cordialmente, José Pinto de Queiroz Filho

sábado, 15 de outubro de 2011

DESCONSTRUINDO O CAPITALISMO NEO-LIBERAL



Direto ao ponto - compilando o que saiu na mídiaJosé Pinto de Queiroz Filho
Mobilização mundial neste sábado em defesa da democracia e contra o neoliberalismo: acompanhe pela Carta Maior

Neste sábado, dia 15 de outubro, jovens do mundo inteiro estão sendo convidados a acampar nas praças de suas cidades exigindo democracia real e mudanças no atual modelo econômico, causador de crise e desemprego. A inspiração vem dos acampamentos no Egito, na Espanha e, mais recentemente, em Nova York, com o movimento Ocupa Wall Street. Os espanhóis do movimento Democracia Real Já estão convocando pessoas do mundo inteiro para participar do Dia Mundial de Acampamentos em Praças, neste 15 de outubro. 
(clique na notícia)

"...o capitalismo tem o poder de cooptar, subjugar, homogeneizar, mas a resistência é real. Há um potencial imenso de subversão dos valores sociais vigentes... (os dissidentes agem) pela ameaça, pela ludicidade ou pela politização". Angelo Serpa, professor de Geociências da UFBA

Manifestação contra bancos chega ao Canadá (onde a desigualdade de renda também cresce, como em todos os lugares)

Os protestos contra Wall Street e a crise financeira internacional continua nos Estados Unidos e devem ocorrer também no Canadá e em alguns países europeus nos próximos dias. Mas em várias cidades americanas as autoridades desmontaram os acampamentos erguidos pelos manifestantes. Aconteceu em Denver e também em San Diego , na Califórnia, onde houve choque entre policiais e manifestantes na Civic Plaza.


Como previmos no último post, em nome do governo americano, Hillary Clinton
ameaça dar calote na UNESCO
Hillary Clinton ameaça dar calote na organização da ONU

para a Cultura, caso esta reconheça o estado palestino.


Com uma nova ameaça de ordem econômica, os Estados Unidos voltaram a defender o não-reconhecimento da Palestina como Estado pleno na ONU (Organização das Nações Unidas). Nesta quinta-feira (06/10), a secretária de Estado do país, Hillary Clinton, afirmou que os EUA poderão retirar o apoio financeiro à Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) caso a entidade reconheço a Palestina como seu membro de pleno direito.
O pedido palestino na Unesco foi feito na última quarta-feira (05/10). No mesmo dia, o Conselho da entidade aprovou uma recomendação com 40 votos favoráveis de 58 possíveis.
Até o final deste mês, o pedido será finalmente aceito ou rejeitado na Conferência Geral da Unesco. Caso seja aprovado, a mudança permitirá que a Palestina apresente pedidos de reconhecimento como patrimônio mundial da humanidade de territórios palestinos que atualmente são ocupados por Israel. 
Enquanto isso...um presente dos capitalistas norte-americanos para os capitalistas brasileiros...
O Ministério Público Federal de Pernambuco informou ontem que vai apurar o caso dos contêineres vindos dos Estados Unidos com lixo hospitalar. Duas cargas foram apreendidas até o momento. Na terça-feira, foi encontrado primeiro contêiner, com 23 toneladas de lençõis sujos, seringas, luvaas usadas e cateteres. O segundo na quinta-feira, com o mesmo peso, continha lençõis, fronhas, toalhas de banho, batas, pijamas e roupas de bebê com identificação de vários hospitais americanos. 
À semelhança de animais peçonhentos, onde houver a possibilidade de lucro, aí encontraremos os capitalistas internacionais tecendo suas tramas de produção, sem se importar com os males que poderão causar, contanto que haja lucro, muito lucro. No caso, o objetivo era o de transformar o detrito contaminado em vestuário e fraldas para ser vendidos aos brasileiros. 


O capitalismo é assim: onde houver possibilidade de lucro, aí encontraremos os capitalistas internacionais, sem ética, sem decência, sem compostura focados apenas no vil metal.


Para terminar.... George Busch está sendo acusado de genocídio. Será?


Denúncia contra o genocídio e outros crimes contra a humanidade cometidos em paralelo com a "indústria farmacêutica doentia" e a recente guerra contra o iraque

Os Acusados
Os acusados são as seguintes personalidades desde o sector corporativista, militar e político de diferentes nacionalidades:
1.George Walker Bush , Presidente dos Estados Unidos da América. Ele é o principal mentor político dos interesses do cartel farmacêutico / petroquímico. Ele é o principal mentor político dos crimes de guerra cometidos contra o Iraque e dos outros crimes que fazem parte desta denúncia.
2.Anthony Charles Lynton (“Tony”) Blair , Primeiro-ministro do Reino Unido. Ele é o cabeça menor e executor político assim como cúmplice de George Bush na lista de crimes desta denúncia.
3. Richard Bruce (“Dick”) Cheney , Vice-presidente dos Estados Unidos da América. Cheney foi o Presidente-Executivo da companhia petrolífera Haliburton & Company de Dallas no Texas. Depois da conquista do Iraque tornou-se na companhia chave no desmantelamento econômico do Iraque durante a suposta reconstruição.
4.Donald Rumsfeld , Secretario de Defesa dos Estados Unidos da América. Rumsfeld foi Presidente-Executivo de várias empresas farmacêuticas e biotecnológicas, entre outras a empresa muito próspera G. D. Searle, hoje em dia, parte da Pharmacia. Durante décadas ele teve o papel de organizador estratégico da indústria farmacêutica e do seu “negócio com a doença”. Ele recebeu várias condecorações por parte da indústria farmacêutica. Juntamente com George W. Bush, Donald Rumsfeld foi um dos principais mentores da guerra contra o Iraque.
5.John Ashcroft , Ministro da Justiça dos Estados Unidos da América. Ele é um dos estrategistas do chamado “Homeland Security Act”, um dos instrumentos pelos quais os acusados estão sistematicamente a restringir os direitos civis nos USA. Ele é responsável por legislação protecionista que essencialmente concede imunidade à indústria farmacêutica de ser considerada responsável dos seus crimes nos USA.
6.Tom Ridge , Secretário da “Homeland Security” (Segurança Nacional), cúmplice de John Ashcroft em cimentar o controle político e econômico por parte dos acusados, com o propósito de continuar os seus negócios sem escrúpulos com a doença e de outros crimes contra os direitos civis nos USA
7.Condoleezza Rice , Conselheira Sobre Assuntos de Segurança Nacional da Casa Branca, ela é uma ex_diretora da empresa petroquímica Chevron e foi um instrumento importante na promoção da guerra de agressões por parte dos acusados.



E agora, José..!!!


sábado, 8 de outubro de 2011


Estado Palestino – Dívida histórica

Sem uma solução para o povo da Palestina, não haverá uma solução de segurança para o povo de Israel.” Dilma Rousseff

Nunca antes a presidente de um país (Dilma Rousseff) mostrou-se tão impactante na defesa do ingresso pleno da Palestina na comunidade de nações. Aconteceu na última (2011) assembléia Ge­ral da Organização das Nações Unidas (ONU). Constituiu-se um ato corajoso e perfeitamente coerente com a posição histórica e política do Brasil quando re­conheceu o Estado Palestino, respeitando-se as fronteiras anteriores às da Guerra dos Seis Dias, em 1967, corroborando as resoluções das Nações Unidas da época.

Tal pronunciamento repercutiu como um verdadeiro apoio estratégico ao pedido de ingresso da Palestina  à ONU, como Estado pleno, feito por Mahmoud Abbas, presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina).

De imediato, os EUA reagiram criticando o pedido de Abbas, com o argumento que tal decisão é incoerente com outro pedido em curso, que ainda está sob análise do Conselho de Segurança (e se depender deste condômino plenipotenciário da ONU – eles são responsáveis por 22% do orçamento da agência da ONU -, a análise continuará indefinidamente). 

Como era de esperar, Israel, gestor dos interesses norte-americanos no Oriente Médio, também discordou, argumentando tratar-se de uma "rejeição ao caminho das negociações, assim como ao plano do Quarteto para continuar o processo político” de tentativa de resolver o enfrentamento israel-palestino, referindo-se às intermináveis negociações de Paz que, paradoxalmente, sempre estão conduzindo a mais Guerra – porque, na verdade, não interessa a Israel e aos EUA acabar o conflito porque só terão a perder.

Na verdade, a defesa da criação de um Estado Palestino, é uma posição assumida por milhares de cidadãos em todo o mundo que estão mobilizados nessa cruzada.

 UNESCO, uma pedra no caminho

A segurança será sempre precária onde houver o clamor dos oprimidos”. Ulysses Silveira Guimarães, político, PMDB-SP, 1916-1992

E eis que surge a UNESCO - Organização das Na­ções Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – recomendando a admissão da Palestina na ONU co­mo Estado-membro de ple­no direito. A recomendação foi apoiada por 40 dos 58 membros do Comitê Executivo.

Outra vez, Israel criticou violentamen­te a recomendação afirmando que a mesma é "contrária ao plano de paz" (Pergunto: Qual plano de paz? Aos dos desdobramentos sem fim que alimentam a guerra, enquanto Israel persiste  ocupando territórios  e  mantendo o odioso bloqueio a Gaza?).  Pedidos para parar assentamentos não são razoáveis”, diz Avigdor Lieberman, ministro israelense das Relações Exteriores, tentando justificar a insistência de seu país em manter a expansão de colônias em Jerusalém Oriental. Pergunto: Não são razoáveis para quem?

Washington, que declarou antecipadamente o seu veto ao pedido palestino de ingressar na ONU - EUA, Rússia, China, França e Reino Unido detêm o poder de veto no conselho - mostrou indignação frente à decisão da UNESCO, classificada também como "incoerente" (!?). Pior é que eles podem retirar seu financiamento à instituição como represália. 

Como tudo começou?

Para concluir esta compilação, faço minhas as palavras da articulista de A Tarde, Tânia Miranda, historiadora, mestre em educação.

Que nossas vozes cheguem a todos os recantos do planeta, multiplicando e amplificando a consciência de que a construção de um novo mundo só é possível com o respeito à soberania das nações e à autodeterminação dos povos, condição para uma vida de paz e liberdade.

A Palestina já esteve sob ocupação inglesa de 1914 a 1947. Nesse ano, as potências mundiais impuseram aos palestinos a divisão de seu território pela ONU: 57% para os judeus (hoje são 78%) e 43% para os palestinos (hoje são 22%), sendo que 70% da população era constituída de nativos palestinos e 30%   judeus - na sua maioria imigrantes recém-chegados.

O Estado Palestino é a afirmação do direito de um povo que foi erradicado de suas terras ancestrais, que tem resistido de forma altiva e heróica às covardes agressões, à negação do seu próprio direito de existir, à prisão de suas crianças, mulheres e idosos que ousaram se levantar contra a política de assalto ao seu território, ao roubo de sua  água, à destruição das suas casas e à devastação de suas oliveiras milenares. Já é passada a hora de a comunidade das nações assumir a responsabilidade e se engajar no equacionamento desse conflito.     

Esperamos que o reconhecimento ao direito legítimo do povo palestino à soberania e à autodeterminação se sobreponha aos privilégios feudais, aos grandes negócios petrolíferos, aos superlucros da indústria bélica, aos controles estratégicos dos mares, a todo o complexo de exploração e dominação da região, ampliando as possibilidades de uma paz duradoura no Oriente Médio. É uma questão de humanidade.”



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

MOVIMENTO EM WALL STREET


SINAL DOS TEMPOS
Quem diria? Na intimidade dos EUA, o maior país do mundo, o mais prepotente representante do sistema econômico capitalista, milhares de norte-americanos ocuparam, sem violência, Wall Street, o epicentro do poder financeiro do mundo e também da corrupção gananciosa responsável pela gigantesca crise financeira que está abalando o mundo.
E aconteceu o óbvio de sempre. Os revoltados foram taxados de terroristas – termo tão genérico e banalizado que até já perdeu  o seu significado lógico, se é que alguma dia teve um.
Basta ser um movimento contrário aos interesses dos capitalistas norte-americanos e suas instituições – Governo, bancos, indústrias farmacêutica, bélica, automobilística, dentre outras, e seus manifestantes são logo chamados de terroristas. Tudo para escamotear a realidade, evitando reconhecer que se trata de um movimento massivo pela mudança.
Na verdade, o que  eles realmente desejam é o estabelecimento de uma política econômica que conduza a uma verdadeira democracia e a uma efetiva justiça social para as famílias de cidadãos que estão pagando uma dívida que não fez. Mas para que isso aconteça, torna-se necessário, uma imediata mudança radical da atual política econômica norte-americana – que nas circunstâncias atuais é absurdo inaceitável, pois irá atingir em cheio os gananciosos privilegiados do atual sistema econômico.  Por isso, os manifestantes estão sob forte pressão das autoridades e alguns meios de comunicação os estão  classificando como grupos extremistas.
Referências: http://www.avaaz.org/po/the_world_vs_wall_st/?copy