terça-feira, 12 de junho de 2012



UM TEXTO IMPECÁVEL
Que gostaria de ter escrito! (José Queiroz)

Transcrito do 
Por indicação de Sabino (Mário Jorge L. Vargas), editor do Che Guavira, convém ler também: http://clube.atrativa.com.br/player/skrotin/blog/486564

Há ao menos 2000 anos estamos sob o avanço duma entidade maligna que se infiltrou no comando da civilização, tendo como baluarte Estados-Unidos. Não é sem razão que os islâmicos o chamam de Grande Satã.

Agora o grande trabalho é recuperar o Brasil da grande esculhambação que quintas-colunas, infiltrados nos pontos-chave da sociedade, empreenderam desde a independência.

Me lembro que em 1981 eu cursava enge-nharia civil na UFMS e fiquei espantado com a quantidade de matérias ditas ciências humanas no curso. Poucas matérias que tinham a ver com o curso, o que o enfraquecia muito. O discurso era de que era preciso humanizar o curso, não o deixar tão puramente técnico, mas a verdade é que era uma política deliberada de debilitação.

Conversando sobre isso um colega, contou que um acordo do governo militar com EUA exigia se enfraquecer o ensino universitário em troca de ajuda sei-lá se financeira, militar, etc. Fui arrastando, arrastando, até desistir do curso. Quando entrei no curso de ciências da computação, em 1992, criado havia pouco, vi uma realidade muito diferente. Não há matéria que não tenha a ver com o curso.

Temos de sair desse longo sono, desse condicionamento profundo, dessa lavagem cerebral que nos fazem sutilmente. Vejamos um micro-balanço do quanto é maligna essa força satânica que há tantos milênios mantém a humanidade no obscurantismo:

● Direitos humanos aos bandidos, leis brandas com a criminalidade, exagero de liberalismo e de direito a ponto de atravancar a vida em sociedade e favorecer enormemente o banditismo. Polícia, sistema educacional e sanitário e forças armadas sucateadas, instituições incompetentes. Mas a receita federal nunca foi sucateada e nunca teve salário baixo.

● Política de desarmamento (tanto de cidadão pacatos quanto de países), de condicionar a população à passividade, desencanto, medo. Toda vez que há notícia de vítima de assalto que reage aparece a imprensa, e a própria polícia!, pra fazer sermão, como quem fala com criancinha, de que não se deve reagir, que isso põe em risco a vítima (mas já não está em risco?), mesmo tendo tantos casos de bandidos que atiram, agridem, matam mesmo sem reação. Enquanto isso, na China, um brasileiro foi apresentado como herói ao defender uma mulher atacada por um assaltante. As autoridades procurando reverter a cultura popular de ver um assalto e só ficar olhando. Aqui tentam o contrário! O que aconteceria a um animal selvagem que não se defende? É óbvio: Será extinto!

Uma vez conversei com uma funcionária da central de mandado do judiciário e soube que quando, por exemplo, um pai que não paga a pensão alimentar e não é encontrado, não é procurado até ser encontrado. Não é encontrado, simplesmente se desiste da procura. Eu cria piamente que mandavam à Interpol, o diabo-a-quatro. Não! Li, num processo, a petição dum credor, protestando ante a ineficácia de se localizar o devedor. A resposta do juiz foi de que não estamos num estado policial, que vivemos em estado de direito. Fiquei pensando: É! Mas quando se trata do fisco passam encima da lei, de tudo. É malha fina, procuram o sujeito até noutro planeta.

● Política de manter a população na ignorância, na pieguice, na estupidez. Decadência cultural, educacional e valorização apenas do desporto chamado esporte e da música de baixa qualidade.

Nos programas de tevê só se vê o tal esporte. Quando se viu algum programa literário? Os concursos são pura farsa. Alguém já viu um governo premiar a literatura. Mesmo o Nobel virou pura política.

● Celebridades depravadas, políticos corruptos. Uma civilização onde só os degenerados têm chance de ter sucesso, pois os inteligentes incomodam. Onde tudo é uma farsa, um faz-de-conta, como numa missa. Até a guerra, a copa, os realitixou, as pegadinhas de câmera-escondida, tudo com carta marcada, encenado. Muita música desarmônica, muita distração, muito futebol, competição em tudo. Um mundo pervertido onde tudo é competição, onde muitos se matam por uma baboseira de medalha de ouro! Tudo na base do anabolizante, do dópim, de arbitragem subjetiva, de métrica rígida e insossa.

Diversão de bobos. Pão-e-circo de má qualidade. Pãozinho pseudofrancês cheio de bromato. Pararam de pôr bromato? Pois continua insosso. Eta pãozinho sem-graça! Uma total perversão do que é importante, do que tem valor cultural. Cultura só no discurso. Medalhas, medalhas!

Campeonato, taça! É campeão! Inversão de valores de todas as formas. Falsos valores, poluição intelectual, pieguice, contra-informação, falsas rivalidades, boatos apocalíticos. História falsificada, notícias filtradas e manipuladas, liberdade de fachada. Infantilização do cidadão, distorção da realidade: Deboche, muito deboche.

Uma vez um colega capoeirista promoveu um encontro da classe. Foi ao Palácio Popular Da Cultura, um órgão estadual do governo Zeca, que se gabava de mecenas da arte e cultura. Soube que teria de pagar um valor exorbitante pra realizar ali o encontro. Então disse à atendente: Mas este não é um palácio popular? A atendente deu um riso sem-graça e ficou nisso. Teve de se virar noutro lado.

Hoje, em Campo Grande, uma notícia de que populares imobilizaram um assaltante no centro da cidade até a chegada da polícia. No telejornal um comandante disse que não se deve fazer isso e sim descrever o bandido e esperar a polícia! Mais a diante disse que a polícia não pode estar em todos os lugares, que sofre falta de efetivo!

Contradição! Parece que vivemos como zumbis, dormentes. Temos de despertar a uma consciência superior, como narra Jacques Bergier em O despertar dos magos, não ver uma entrevista dessa e não notar a contradição!

Gnus, cervos, zebras: Ninguém deve reagir ao ser atacado por um predador, pois isso põe em risco a vítima! (Ordem de sua majestade o leão). Uma zebra deu um coice no leopardo, um búfalo furou a chifrada uma leoa. Foi muita sorte! O agressor poderia se enfurecer e matar a vítima!

● Liberalismo exacerbado e irresponsável, apologia pra se ter como normal e legalizar perversões sexuais. Confusão entre com-ceitos de erotismo e pornografia. Considera o bandido hediondo cidadão, de modo que se gastam fortunas pra os manter presos. Esse liberalismo proporciona que os bandidos gerenciem o crime de dentro das prisões.

● Confusão entre os conceitos de democracia e estado de direito, de modo a gastar milhões na fantasia dum populacho ignorante eleger governante. Mesmo indivíduos despreparados, ignorantes do ofício a exercer, podem se candidatar.

● Mentalidade do lucro a qualquer preço, pouco importando a saúde do consumidor: Alimentos venenosos, conservantes deletérios, agrotóxico, soja, flúor e cloro na água.

● Mentalidade de viver pra trabalhar e não trabalhar pra viver.
● Sutilmente nos condicionam a nos acostumarmos com a violência, a achar que a vida é assim mesmo e que temos de andar desarmados não devemos reagir. Implementaram o individualismo, pra permanecermos desunidos, desconfiados e nada solidários.

Não me lembro onde, li que os nativos havaianos foram a sociedade mais pacífica do mundo porque eliminavam todo elemento indesejável, de modo que houve uma seleção genética que deixou se reproduzirem somente os indivíduos socialmente desejáveis.

Pena de morte a criminosos hediondos! Acaso algum dia se descobrirá que Beira-mar e Escadinha eram inocentes? Claro que não!”

Concordo em gênero, número, grau, vírgula, ponto parágrafo, dois pontos, ponto e vírgula...

Para ampliar lucros e antecipar abate, animais são “alimentados” com antibióticos.





Superbactérias, novo produto da pecuária intensiva



Para ampliar lucros e antecipar abate, animais são “alimentados” com antibióticos. Alguns micro-organismos resistem e podem se tornar indestrutíveis


Por Daniela Frabasile

O surgimento, entre humanos, de bactérias que se tornam imunes aos antibióticos mais potentes é um fenômeno conhecido há tempo. Acabam de surgir sinais de que algo mais grave pode estar ocorrendo entre os animais domesticados. O uso abusivo de medicamentos – em especial antibióticos – está causando o aparecimento de micro-organismos resistentes em larga escala, segundo estudo feito por Ray Kaplan, parasitologista da Universidade da Georgia, nos EUA, publicado recentemente na revista Veterinary Parasitology.

A pesquisa, realizada na Austrália, Brasil e Estados Unidos, revela que ovelhas e cabras são os animais mais afetados – mas há indícios de que também bovinos e equinos foram afetados. Em alguns casos, as bactérias são resistentes a todas as drogas disponíveis. A resistência é consequência direta de um dos processos da pecuária intensiva mais criticados pelos ambientalistas e defensores dos direitos dos animais. Em muitos casos, estes recebem antibióticos na própria alimentação, sem sequer terem desenvolvido doença alguma. O cálculo econômico indica que é mais lucrativo agir assim: os bichos serão abatidos antes que a medicação ultra-intensiva deteriore sua saúde; e o método permite ampliar o índice de animais “aproveitados”… para corte.
Kaplan refere-se ao problema como “global worming” (“vermifugação global”, em analogia ao aquecimento global, global warming, em inglês). Para o parasitologista, a solução seria ministrar as drogas apenas aos animais doentes, a fim de reduzir as chances de aparecimento de linhagens resistentes. Além disso, segundo Kaplan, não juntar tantos animais em espaços exíguos (os locais de criação ultra-intensiva) reduziria as chances de contágio.
Opiniões divergentes:


"To nem aí pros animal, eu quero minha carne na hora do almoço, uahUahuha"

"Abate humanitário? Legal, agora é ético
matar por prazer desde que a vítima não
sofra? Da um tempo, eu não quero abate humanitário, eu quero a abolição do abate".







domingo, 10 de junho de 2012

DOS JORNAIS EM 10.06.2012


DOS JORNAIS
Registros de um caleidoscópio de notícias – 10.06.2012

Professores e educadores


Jorge Portugal, segregacionista?

De passagem pela sala, ouvi o Prof. Jorge Portugal dizer, na televisão, algo assim: ‘Já realizamos muitas conquistas, mas estamos ainda longe de transformarmos Salvador na capital negra do País’. Numa sociedade miscigenada como a nossa, é duro ouvir tamanha pregação segregacionista de alguém com a pretensão de educador, mas que, camuflado na pele de integrador social, apequena-se na luta pela hegemonia de uma etnia, emulando Hitler.  Se desejarmos que nossa atividade neste sentido adquira credibilidade, temos de deixar nossos recalques psicológicos na soleira da entrada.

Na educação de nossas filhas, tivemos de corrigir-lhes informações distorcidas ministradas no colégio por sinistrosos professores moderninhos a respeito de Zumbi dos Palmares, Guerra do Paraguai, Solano López e outras fantasias mitológicas criadas para satisfação de suas ideologias, hoje todas elas desmitificadas por pesquisadores criteriosos e honestos“. Walter Barreto de Alencar, walrecar@yahoo.com.br in jornal A Tarde, Salvador, BA, 10.06.2012.

Não faço nenhum comentário pessoal, mas faço um pedido: que o leitor leia e reflita criticamente sobre o conteúdo. (José Queiroz)

A participação dos católicos nas eleições

Depende mesmo de nós, arcebispo?


“(...) quanto melhores forem os nossos políticos, melhor será a nossa sociedade. A escolha deles, não podemos nos esquecer, depende de nós”. Dom Murilo S. R. Krieger, Arcebispo de São Salvador da Bahia e primaz do Brasil.

Há controvérsias, arcebispo...! Não podemos nos esquecer que não depende de nós a escolha dos futuros eleitos... Depende, sim, dos conchavos dos partidos – que escolhem previamente os candidatos – da imprensa, da igreja – que fazem as escolhas antes de nos impor os seus candidatos.

 Dom Murilo afirma: “Nunca é demais ressaltar que a Igreja Católica, por força de sua missão universal, não tem partidos ou candidatos próprios”, e todos sabemos, isto não ocorre na prática. Ave Maria! Basta, por exemplo, que o futuro candidato se declare a favor do aborto, da extração do feto descerebrado, do uso da camisinha, dos direitos dos homossexuais ou do sexo livre para ser, de imediato, execrado pela Igreja. Ela não tem partido próprio, mas costuma selecionar aqueles candidatos que lhes interessa, à partir do crivo da doutrina católica.

Para complicar, ainda tem a imposição do voto obrigatório que minimiza quantitativamente o eleitor esclarecido em favor do eleitor descompromissado, contribuindo ativamente para a corrupção na política brasileira.

Repita uma mentira à exaustão e ela se converterá numa verdade irrefutável.

Pergunto: Diante deste panorama, é ou não é insensato repetir a pseudoverdade de que somos responsáveis pelas escolhas dos futuros dirigentes políticos? Soa como se tal afirmativa fosse algo provado e comprovado, o que não é. Curiosamente, esta técnica foi utilizada, com sucesso, por Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda de Hitler na Alemanha nazista, em obediência ao princípio de que; “A mentira repetida, torna-se verdade”. (. (José Queiroz))


Não fabrique que eles não compram. Ou, não comam os cadáveres de animais que eles não matarão mais...

Para terminar, leiam o que Danuza Leão escreveu em sua crônica “Da série: Coisas que não entendo”, no jornal Folha de São Paulo em 10.06.2012:

“(...) se não existissem TVs feitas especialmente para carros, ninguém poderia comprar, e nem seria preciso lei alguma para punir os motoristas irresponsáveis”. 



Só para complementar: se não existissem também carros capazes de desenvolver velocidade acima de 80 km – exceção para veículos utilizados em procedimentos especiais – bombeiros, policiais, etc. – “ninguém poderia comprar, e nem seria preciso lei alguma para punir os motoristas irresponsáveis”. Alguém discorda? (José Queiroz)