domingo, 20 de novembro de 2011

O AFFAIRE MARIA LUIZA X JOÃO HENRIQUE


DIRETO AO PONTO: Comentando os jornais
José Pinto de Queiroz Filho

Bahia sem pudor?

O cronista Samuel Celestino fez na sua coluna política do jornal A Tarde de 20.11.2011 uma crítica intitulada Bahia sem pudor, acerca do comportamento da deputada Maria Luiza Orge, ex-Carneiro que utilizou ”(...) o Legislativo para se reportar, com detalhes minuciosos e vulgares à vida conjugal da deputada e do prefeito da capital, que somente a eles deveria interessar, nominando-se as partes integrantes de um suposto triângulo amoroso que determinou o rompimento de ambos, é inaceitável (...) Qual a razão para que a deputada escolhesse justamente o Legislativo para dar conhecimento dos seus problemas familiares quando lá, definitivamente, não é lugar para isso?” Vingança? Desmerecer a si própria e a seu ex-companheiro? (...) A ex-mulher do prefeito criticou, ainda, a imprensa por ‘bloquear’ – palavra por ela utilizada – a divulgação do assunto. (...) Há cerca de três meses tomei conhecimento da separação do casal e a informação posteriormente, chegou à redação do site  Bahia Notícias. Consultado pelos repórteres, vetei a divulgação, mas por outra razão, não em censura, perfeitamente entendida pelos jovens jornalistas. Disse-lhe, como aprendi, que questões personalíssimas não interessam ao grande público, ao meu jornalismo, e tão somente ao casal envolvido. Um mês depois, assessores de Maria Luiza Orge encaminharam a informação, por orientação dela e, ai, a responsabilidade passara a ser da fonte. Daí porque autorizei a publicação, não sem que, antes, expusesse a minha estranheza à redação com o insólito pedido.
























Discordo do dito exposto acima, pelas seguintes razões:
  1. Inaceitável, até certo ponto, se considerarmos que o conteúdo do pronunciamento foi “o suposto triângulo amoroso”, mas o significado e objetivo do exposto foi indiscutivelmente político: a tentativa de neutralizar a versão veiculada na grande, mas nem sempre ética imprensa brasileira (quem desencadeou o processo foi a revista Época, logo ratificada pelos demais correligionários) que a colocava como esposa traíra de um inocente e religioso marido, o que gerou repercussões negativas para os seus presente e futuro político.
  2. Sobre “Vingança? Desmerecer a si própria e a seu ex-companheiro?” Parece que o articulista não leu a entrevista, em separado, que Maria Luiza deu na mesma edição do jornal A Tarde em que foi publicada com despudorado e sensacionalista alarde, o seu pronunciamento na Assembléia Legislativa. Nela, a ex-primeira dama não poupa elogios ao seu ex-consorte: honesto, acima de tudo, bom pai, bom esposo – pelo menos, até a descoberta da trairagem...
  3. Sobre “A ex-mulher do prefeito criticou, ainda, a imprensa por ‘bloquear’ – palavra por ela utilizada – a divulgação do assunto.”, pelo menos, em tese, a idéia que passa é que grande parte da imprensa baiana não aprofundou a questão e o que ficou foi a posição desconfortável de Maria Luiza como a grande traidora responsável pela desintegração de um casamento até aquele momento acima de qualquer suspeita.
  4. A respeito da afirmação: “Um mês depois, assessores de Maria Luiza Orge encaminharam a informação, por orientação dela e, ai, a responsabilidade passara a ser da fonte.” Entre interlocutores, a responsabilidade sempre pertence a ambos. E se houver alguém mais informado ele tem a obrigação de tentar informar ao outro. Por que o Sr. Celestino não tentou convencer Maria Luiza de que a divulgação do entrevero não era uma conduta adequada? Falta de argumentos? Desinteresse em aprofundar a questão? Interesse em divulgá-la com ostentação para vender jornais? Será que ela usou a Assembléia porque não tinha outra alternativa, já que à grande imprensa interessava deixar intocável a versão que a culpalizava?
  5. Finalmente, quem disse “que questões personalíssimas não interessam ao grande público”? Só interessam, Sr. Celestino, independentemente de quem seja a “celebridade de ocasião”, o público adora fofocas – e, preferencialmente, quanto mais íntimas melhor.

Enfim, na minha modesta opinião de cidadão brasileiro, maior e vacinado, a deputada Maria Luiza – de quem não sou advogado de defesa, eleitor e, nem sequer a conheço pessoalmente – agiu com coragem, destemor na tentativa de anular os efeitos da fofoca machista veiculada pela Grande, e pouco ética Imprensa, que a culpalizou sem aprofundar a questão, colocando-a numa situação de vulnerabilidade política. E o lócus adequado para fazê-lo foi, sem dúvida, a Assembléia Legislativa. Aplausos para você Maria Luiza!



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

OBJETOS DE DESEJO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA


 Achei interessante o conteúdo da carta abaixo. Fiz até, por minha conta, um acréscimo que considero um tópico tão importante quanto os demais. Cordialmente, José Pinto de Queiroz Filho

Carta publicada no Globo
Por Gil Cordeiro Dias Ferreira

Que venha o novo referendo pelo desarmamento. Votarei NÃO, como da primeira vez, e quantas forem necessárias. Até que os Governos Federal, Estaduais e Municipais, cada qual em sua competência, revoguem as leis que protegem bandidos, desarmem-nos, prendam-nos, invistam nos sistemas penitenciários, impeçam a entrada ilegal de armas no País e entendam de uma vez por todas que NÃO lhe cabe desarmar cidadãos de bem.
Nesse ínterim, proponho que outras questões sejam inseridas no referendo:
·Voto facultativo? SIM!
·Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
·Reduzir pela metade os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
·Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM!
·Reduzir os 37 Ministérios para 12? SIM!
·Cláusula de bloqueio para partidos nanicos sem voto? SIM!
·Fidelidade partidária absoluta? SIM!
·Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
·Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
·Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas? SIM!
·Cadeia imediata para quem desviar dinheiro público? SIM!
·Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!
·Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um terço? SIM!
·Voto em lista fechada? NÃO!
·Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
·Maioridade penal aos 16 anos para quem tirar título de eleitor? SIM!
·Crime hediondo para roubo de medicamentos e merenda escolar? SIM!
-Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM !!!!!!!!!!!
E acrescento: A extinção de COTAS RACIAIS? SIM!! Para que se resgate a meritocracia!
DIVULGUEM PELO MENOS PARA DEZ PESSOAS DA SUA RELAÇÃO

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

INDISCRIÇÃO REVELADORA




Europa
Sarkozy da França chama Netanyahu de mentiroso 


O presidente francês, e Barack Obama pegaram o microfone no G20 e fizeram comentários indiscretos sobre o primeiro-ministro israelense.
Última modificação: 08 de novembro de 2011 21:27
Oriente  
Barack Obama,




Observações indiscretas por Obama, à esquerda, e Sarkozy são susceptíveis de causar constrangimento para ambos [Reuters]

O presidente francês, Nicolas Sarkozy chamou Binyamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, de "mentiroso" em uma conversa com o presidente dos EUA, Barack Obama, acidentalmente transmitida aos jornalistas na cúpula do G20 da semana passada no balneário francês de Cannes.

"Eu não consigo suportar Netanyahu, ele é um mentiroso", disse Sarkozy a Obama, sem saber que os microfones da sala de reunião tinham sido ligados.

Repórteres, em locais separados, ouviram em traduções simultâneas como Obama respondeu, de acordo com um intérprete francês: "Você está de saco cheio com ele, e que digo eu que tenho de lidar com ele, com mais freqüência do que você?"

Jacky Rowland, de Al Jazeera em Paris, que cobria a cúpula de Cannes, disse: "Este é foi uma daquelas gafes diplomáticas que pode acontecer até mesmo com os mais poderosos e os mais ricos nesta era de microfones de rádio."

Rowland disse que os dois líderes, aparentemente, já tinham seus microfones ligados para a conferência de imprensa, quando ainda estavam tendo uma conversa privada, um pouco antes da conferência de imprensa.

"Os jornalistas na sala já haviam plugado a caixa de tradução simultânea, e alguns deles tinham seus próprios fones de ouvido e foram capazes de ouvir ... essas observações diplomáticas indiscretas", disse ele.

A gafe é susceptível de causar grande embaraço para os três líderes por revelar como eles trabalham em conjunto, inclusive na intensificação da pressão internacional contra o Irã e suas ambições nucleares.

A conversa não foi inicialmente relatada porque um pequeno grupo de jornalistas a  considerou privada e off-the-record. Mas, desde então, os comentários,  surgiram em sites franceses e foram confirmados pela agência de notícias Reuters.

Nenhum comentário
Jay Carney, o secretário de imprensa da Casa Branca, nada quis comentar quando perguntado por repórteres que viajam com Obama em um evento na Filadélfia.

O aparente fracasso de Obama para defender Netanyahu é susceptível de ser capitalizada por seus adversários republicanos, que estão querendo derrubá-lo na eleição presidencial do próximo ano. Eles o têm retratado como hostil a Israel, principal aliado de Washington no Oriente Médio. O gabinete de Netanyahu não comentou imediatamente.

Obama e Netanyahu tiveram um relacionamento difícil por ocasião dos esforços dos EUA para mediar um acordo de paz no Oriente Médio, no momemto em que o presidente dos EUA criticou abertamente a construção de assentamentos ilegais nos territórios palestinos ocupados.

Não ficou claro por que exatamente Sarkozy havia criticado Netanyahu.

No entanto, diplomatas europeus têm culpado Israel pelo colapso nas negociações de paz e expressaram discordâncias sobre a aprovação de Netanyahu de construir aceleradamente e em grande escala assentamentos em Jerusalém Oriental.


DIRETO AO PONTO - 09.11.2010


José Pinto de Queiroz Filho

NOTÍCIAS VEICULADAS PELA IMPRENSA

Para refletir sobre o conflito Israel/Palestino seria lógico começar por uma premissa:  As raízes remotas do conflito remontam aos fins do século XIX quando colonos judeus começaram a migrar para a região. Sendo os judeus um dos povos do mundo que não tinham um Estado próprio, tendo sempre sofrido por isso várias perseguições, foram movidos pelo projeto do sionismo (de Sião) - cujo objetivo era refundar na Palestina um estado judeu. Entretanto, a Palestina já era habitada há séculos por uma maioria árabe.

INVASÃO ANUNCIADA?
Menachem Begin não estava brincando. Em 1981, o então primeiro-ministro israelense mobilizou oito caças F-16 para destruir um reator nuclear quase pronto no Iraque, que Israel acreditava que poderia produzir plutônio para armas atômicas. Begin diria depois que o ataque foi uma prova de que seu país "sob circunstância alguma permitirá ao inimigo desenvolver armas de destruição em massa contra o nosso povo".
O episódio definiu uma estratégia conhecida como "Doutrina Begin", que pode ser resumida com a seguinte frase: "A melhor defesa é uma prevenção rigorosa".

Apesar das reiteradas negativas iranianas, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU) deve declarar em um relatório nesta semana que a República Islâmica tem capacidade para desenvolver armas atômicas, segundo informou o jornal "Washington Post". Israel nunca descartou a possibilidade de um ataque preventivo ao Irã, mas essa hipótese se intensificou nestes dois anos sob o comando de Netanyahu [1] - um ideólogo da direita, como Begin.

Em outubro, o veterano analista Nahum Barnea insinuou, na capa do popular jornal Yedioth Ahronoth, que o governo estava preparando um ataque iminente. Dias depois, Netanyahu alertou para a "ameaça direta e pesada" representada pelo Irã, e na semana passada Israel testou um míssil. No mesmo dia, os militares afirmaram ter concluído exercícios aéreos na Sardenha, "praticando operações em uma vasta terra estrangeira".

CAUTELA DE ISRAEL DIANTE DE UMA POSSÍVEL INTERVENÇÃO MILITAR
Tudo isso elimina o elemento-surpresa caso Israel esteja realmente planejando um ataque ao Irã. Mas não seria uma forma de chamar a atenção para o problema, na esperança de que os EUA ou alguma outra potência intervenham?

Entrevistas com autoridades civis e militares nos últimos meses - a maioria sob (covarde) anonimato - indicam que Israel prefere a cautela a um ataque unilateral contra o Irã. O país dedica tanta energia às estratégias defensivas quanto aos preparativos para um ataque. A circunspecção de Netanyahu é reveladora.

Em vez de agir por conta própria, Israel pede às potências mundiais que intensifiquem suas sanções contra o Irã, e aos EUA que ofereçam apoio a uma ação militar, que é vista como um último recurso.  A opção militar não é uma ameaça vazia, mas Israel não deve se apressar para liderá-la. Tudo deve ser comandado pelos Estados Unidos, e como último recurso - disse o vice-premier Moshe Yaalon, ministro de Assuntos Estratégicos, à Rádio do Exército.

Israel sabe há anos que um ataque ao Irã seria muito mais difícil do que o realizado contra o Iraque. O Irã é maior, mais distante e, talvez por ter aprendido as lições do Iraque, construiu numerosas instalações fortificadas. Remover isso iria requerer uma campanha sustentada na força aérea israelense, acostumada a ataques precisos por meio do uso de tecnologia avançada. Além disso, o Irã tem guerrilhas aliadas no Líbano e na Faixa de Gaza, contra as quais Israel travou guerras custosas em 2006 e 2009.
Num momento em que o governo Netanyahu enfrenta crescente isolamento - o impasse com os palestinos se aprofunda, suas alianças com Turquia e Egito se enfraquecem – Israel admite que está relutante em seguir adiante contra o Irã.

A VOZ DO ACUSADO
O Governo iraniano classificou como “ridículo e inventado” o relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia Atômica – AIEA - que acusa o Irã de realizar atividades para desenvolver armas nucleares –  e o considera “uma repetição das acusações infundadas dos Estados Unidos e dos sionistas (de Sião) judeus.”

O QUE PENSO DE TUDO ISTO
  1. A AIEA é entidade não/confiável, pois pertence a ONU – controlada política e economicamente pelos EUA e pelos interesses comuns de seu títere, Israel. E pergunto: por que Israel e os EUA – com os históricos comprometedores de agressões e guerras genocidas e desrespeitosas contra outras nações - têm o direito de ter a Bomba Atômica e os outros países não?
  2. Será que a opinião pública internacional vai cair mais uma vez no engodo de que o Irã está construindo armas nucleares como aconteceu com o Iraque?
  3. Para encerrar, repito e endosso, aqui, a frase de Dilma Rousseff: “Sem uma solução para o povo da Palestina, não haverá uma solução de segurança para o povo de Israel.”



[1] Em se falando do premier Benjamin Netanyahu,  o presidente Sarkozy, da França, numa conversa  privada com o presidente Obama, afirmou: “Não posso vê-lo mais,  é um mentiroso”.  E Obama: “Você diz que está cansado dele, e eu que tenho de lidar com ele todos os dias?France Press, Paris.

domingo, 6 de novembro de 2011

DIRETO AO PONTO


Sobre corrupção no Brasil
José Pinto de Queiroz Filho

Na coluna espaço do leitor (jornal A Tarde, 06.11.2011), Jorge Gazar[1], destaca a participação de Lula, ex-presidente do Brasil, intitulando-o como “o precursor[2] da corrupção institucionalizada”. Pelo que sei, a corrupção no Brasil parece ter surgido desde sua criação.  E Lula pode ser interpretado como um grande negociador democrático que conseguiu dialogar com todas as forças políticas ativas e dominantes para construir no Brasil uma sociedade mais justa, mais produtiva e mais respeitada no exterior, “como nunca se viu antes neste país”.  

Por fim, Gazar, seguindo o mesmo estilo de Dora Kramer, cronista e articulista de imprensa, que costuma adivinhar os pensamentos de Lula – "quando Lula diz que não quer o terceiro mandato entenda-se o contrário" (sic) - e colocar suas próprias palavras, desejos e tendências como se fosse da autoria de Lula.

Ele também o fez da seguinte forma: “As dificuldades da presidente passaram a ser notadas, quando tentou dar uma de Jânio, empunhando uma vassoura virtual. Foi obrigada a interromper a faxina – possivelmente a conselho de Lula -, para não desmontar todo o seu ministério, vendo-o escorrer com a lama pela rampa do Planalto.”

Senhor Gazar, afirmo-lhe que existe uma palavra para designar o porquê de tantos ministros (e senadores, deputados, governadores e quejandos) serem pegos em atos de corrupção: a prática da transparência, junto com a vontade política de reverter o processo iníquo que “nunca antes neste país” foi tão exposto e combatido. 


VEGETARIANISMO, O CAMINHO NATURAL DA EVOLUÇÃO DO HOMO SAPIENS
José Pinto de Queiroz Filho

A humanidade só evoluirá quando deixar de matar animais para comer.




Na página Agronegócios de A Tarde de 21.03.2011 pode-se ler: Aditivo ajuda no ganho de peso em bovinos. Refere-se a um antibiótico, da Phibro, a virginiamicina “...produto terapêutico e potencial aditivo no confinamento de suínos e aves no modelo verticalizado de produção...atualmente sendo testada com sucesso na nutrição de gado de pastagem”.

Eis alguns significados destes “avanços” chamados de tecnologia de ponta para criação de animais de corte -  leia-se animais a ser assassinados para satisfazer o paladar abjeto dos carnívoros de plantão:

  1. Os frangos de corte sofreram uma rápida evolução morfológica e fisiológica, facilitada pelo seu curto ciclo reprodutivo, pela nutrição animal e justificada pela argumentação da necessidade de se produzir proteína animal para o consumo humano.(...) a suinocultura e a avicultura deixam de ser atividades familiares de subsistência e hoje são atividades tipicamente empresariais, devido ao domínio dos empresários rurais”.
  2. Confinamento: Este sistema busca reduzir o espaço necessário em instalações, o trabalho, a necessidade de mão de obra, as perdas de energia e facilitar o controle dos animais”.
  3. Verticalização: Na produção de suíno ou frango de corte, a integração vertical ocorre quando uma empresa coordena todo o processo produtivo, fornecendo os reprodutores machos e fêmeas, ou os leitões (suinocultura), e os pintainhos de um dia (avicultura) além de todos os demais insumos e assistência técnica”.
Não é o que afirma os especialistas da área. Senão vejamos:




Na verdade, toda esta tecnologia de morte busca, em última instância, o simples lucro à custa de sofrimentos, agonia e sangue derramado para satisfazer à voracidade dos devoradores de cadáveres, ceifando a vida de animais que também devem ser filhos de deus. A propósito como se pode invocar a graça de deus e depois sacrificar os demais animais se se acredita que todos somos filho dele?[1]


[1] Complementado uma frase de Isaac Singer, Prêmio Nobel de Literatura.

[1] Jorge Gazar é, acredito, coronel reformado da PM baiana.
[2] De acordo com o dicionário HOUAISS, precursor significa, entre outras coisas, “que ou o que precede, anuncia, prenuncia, prepara ou indica a vinda ou o acontecimento de; que ou o que vai adiante, anuncia algo de novo ou se antecipa a (alguém ou algo)... vem antes de ou dá origem a.”

terça-feira, 1 de novembro de 2011

CONSUMATUM EST


Palestina, bem-vinda à Unesco
Por Emir Sader
Por 107 votos a favor, 14 contra e 52 abstenções, a Palestina foi admitida na Unesco, no final da Assembleia Geral da instituição. A decisão foi seguida de gritos de “Viva a Palestina”, ao final de uma sessão tensa, pela oposição dos EUA, do Canadá, da Alemanha e de alguns outros países, que não teve sucesso porque na Unesco não existe o direito de veto das velhas potências.



Por enquanto, a Unesco aceitou em Paris o desafio de funcionar com quase um quarto a menos de seu orçamento. Não é a primeira vez que os Estados Unidos chantageiam a Unesco com a retirada de sua contribuição financeira. Entre 1984 e 2003, Washington boicotou a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura para protestar por sua péssima administração e pela ideologia terceiro-mundista que imperava na Unesco. 


A Diretora Geral da organização, Irina Bokova, admitiu que de agora em diante terá que “cortar programas e reajustar o equilíbrio do nosso orçamento”. 

Entretanto, para a responsável da organização, já não se trata de um “problema financeiro”, mas de um “problema que concerne à universalidade da nossa organização”. Como já se pôde corroborar no conflito israelense palestino e tantos outros dramas que sacodem o mundo, as grandes potências mundiais têm uma visão variável da “universalidade” dos direitos. Estes são “universais” segundo o peso dos interesses e não como valor supremo da humanidade. 

Tradução: Libório Junior


FONTE: http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=1&alterarHomeAtual=1