A diplomacia do Big Stick
Theodore Roosevelt e sua diplomacia do Big Stick; copiada até os nossos dias.
O Big Stick (grande porrete) foi uma frase de
efeito usada para descrever o estilo de diplomacia empregada pelo presidente norte-americano
Theodore Roosevelt, como corolário da Doutrina Monroe, a qual especificava que
os Estados Unidos da América deveriam assumir o papel de polícia internacional
no hemisfério ocidental.
As intenções desta diplomacia eram proteger os
interesses econômicos dos Estados Unidos na América Latina. Estas idéias foram
expandidas e passaram a ocupar um espaço maior nas demais questões
internacionais. Tudo isso levou à Diplomacia do Dólar que pode ser encarada
como uma versão tardia da Diplomacia das canhoneiras.
Bush Jr., discípulo aplicado do Big Stick
George Bush Jr., um presidente belicoso e intelectualmente
limitado, continuou com a tradição fundamentalista da política norte-americana
que tenta impor ao mundo, pela política ou pelas armas, o seu estilo de vida e a
sua visão inusitada de realidade contaminada pela usura, cobiça, avareza.
Ideologia à força
Para sustentar a sua ideologia, lança mão do poder
de fogo, invadindo, ocupando e desrespeitando as leis, os costumes e a vida de outros povos e nações -, sempre que seus interesses são contrariados.
Ahmadinejad que se cuide...!
As táticas de luta incluem a guerra esmagadora -,
as Forças Armadas norte-americanas são sempre as mais fortes; a mentira ardilosa
(vide Sadam Hussein e agora a justificativa para invadir o Irã, acusando Mahmoud
Ahmadinejad de estar tentando construir uma bomba atômica); a invasão impune, seguindo-se a
ocupação e a permanência, por tempo indeterminado. Dentre muitos, aconteceu com o Iraque e acontece com o Afeganistão; o uso de terrorismo franco e perverso contra os países mais fracos; a
humilhação e o genocídio toda vez que a sua arrogante vontade imperial é
questionada.
Mulheres e crianças foram assassinadas pelas forças de opressão
No caso do Afeganistão, as forças de ocupação dos
EUA, em menos de 15 dias, primeiro, queimaram o livro sagrado e, a seguir,
mataram 16 civis. Seus seguidores acreditam piamente que os EUA são o novo povo
escolhido por deus – parece que Israel, o mais antigo e primeiro povo, perdeu o
seu lugar junto ao deus deles. Para os governantes norte-americanos a grande
missão dos EUA é a de levar ao mundo os direitos humanos, a liberdade e a democracia,
ainda que precise usar da força bruta. Tais atos os nivelam a um
Estado fascista, quando privilegia um sistema autoritário e totalitário que, a
qualquer custo, tenta impor à humanidade a sua própria visão de mundo ignorando
o contraditório.
E agora, Obama?
Poderio Militar
Poderio militar incomparável a serviço da vilania e opressão.
O exercício de arrogância da nação norte-americana
se deve à magnitude do poder de fogo de suas forças militares. Intimida pela
força. Tal poderio é imprescindível para a aplicabilidade da política tendenciosa,
sendo um instrumento que sustenta as ações unilaterais tomadas pelo governo. Os
Estados Unidos possuem quase mil bases militares espalhadas pelo mundo afora, e
se não bastasse, são também detentores de um orçamento destinado à defesa que
chega à casa dos 530 bilhões de dólares anuais, caracterizando-se como o
orçamento mais alto do planeta. Possuem, sem dúvida, a mais poderosa força
militar que se tem notícia.
Afinal,
quem é realmente terrorista?
Terrorismo, é conceito sinuoso que atende aos interesses de cada cliente.
Neste ponto, pergunto: Por que as torres gêmeas
foram dinamitadas? O que fizeram os EUA, antes da derrubada, para impelir os seus
desafetos a destruir as torres? Desta perspectiva do antes e do depois, quem é realmente
terrorista?
Quem é realmente terrorista?
Se o leitor quiser saber as respostas, basta se
inteirar do que vem fazendo o Império norte-americano, dia a dia, com os povos
e as nações. Verificará que, na verdade, os atos do passado explicam os atos do presente: a reação, a oposição e o antagonismo fundamentados na velha lei
bíblica: olho por olho, dente por dente ... e então poderá concluir quem realmente
pode ser chamado de terrorista. (José Queiroz)