quarta-feira, 28 de março de 2012


LEI ANTIBAIXARIA

A bunda, a soberana bunda, a dita preferência nacional, abunda nas baixarias

Em meio a opiniões controversas sobre o gênero feminino, possíveis censuras e polêmicas referentes à aplicabilidade da lei, a Assembleia Legislativa aprovou ontem, por 39 votos a 9, o projeto conhecido como antibaixaria, que proíbe o uso de recursos públicos para contratação de artistas que em suas músicas ou danças incentivem a violência ou exponham as mulheres ao constrangimento”.  Tribuna da Bahia, 28.03.2012

Outra vez, ela, a bunda, aqui das "gringas"

Concordo com a lei.  Por isso, fico feliz com a aprovação do projeto. Quem gosta de baixaria tem direito de escolhê-la, mas não à custa do erário público, isto é, do dinheiro que o Estado arrecada de todos nós através de impostos.

Super-Homem, made in Brasil, pesquisa atentamente a bunda da starlet

Entretanto, fica-me a pergunta que não quer calar: Até onde (algumas) mulheres compactuam com, e apóiam as músicas e as danças produzidas pela baixaria institucionalizada? (José Queiroz)

sábado, 17 de março de 2012

QUEM É REALMENTE TERRORISTA?



Charge de Simanca sobre a execução de 16 civis no Afeganistão pelas forças de ocupação norte-americana, a  maioria, mulheres e crianças. A Tarde, 16.03.2012.

A diplomacia do Big Stick

Theodore Roosevelt e sua diplomacia do Big Stick; copiada até os nossos dias.

O Big Stick (grande porrete) foi uma frase de efeito usada para descrever o estilo de diplomacia empregada pelo presidente norte-americano Theodore Roosevelt, como corolário da Doutrina Monroe, a qual especificava que os Estados Unidos da América deveriam assumir o papel de polícia internacional no hemisfério ocidental.

As intenções desta diplomacia eram proteger os interesses econômicos dos Estados Unidos na América Latina. Estas idéias foram expandidas e passaram a ocupar um espaço maior nas demais questões internacionais. Tudo isso levou à Diplomacia do Dólar que pode ser encarada como uma versão tardia da Diplomacia das canhoneiras.
 

Bush Jr., discípulo aplicado do Big Stick

George Bush Jr., um presidente belicoso e intelectualmente limitado, continuou com a tradição fundamentalista da política norte-americana que tenta impor ao mundo, pela política ou pelas armas, o seu estilo de vida e a sua visão inusitada de realidade contaminada pela usura, cobiça, avareza.


Ideologia à força 
Para sustentar a sua ideologia, lança mão do poder de fogo, invadindo,  ocupando e desrespeitando as leis, os costumes e a vida de outros povos e nações -, sempre que seus interesses são contrariados.

                        Ahmadinejad que se cuide...!

As táticas de luta incluem a guerra esmagadora -, as Forças Armadas norte-americanas são sempre as mais fortes; a mentira ardilosa (vide Sadam Hussein e agora a justificativa para invadir o Irã, acusando Mahmoud Ahmadinejad de estar tentando construir uma bomba atômica); a invasão impune, seguindo-se a ocupação e a permanência, por tempo indeterminado. Dentre muitos, aconteceu com o Iraque e acontece com o Afeganistão; o uso de terrorismo franco e perverso contra os países mais fracos; a humilhação e o genocídio toda vez que a sua arrogante vontade imperial é questionada.

Mulheres e crianças foram assassinadas pelas forças de opressão

No caso do Afeganistão, as forças de ocupação dos EUA, em menos de 15 dias, primeiro, queimaram o livro sagrado e, a seguir, mataram 16 civis. Seus seguidores acreditam piamente que os EUA são o novo povo escolhido por deus – parece que Israel, o mais antigo e primeiro povo, perdeu o seu lugar junto ao deus deles. Para os governantes norte-americanos a grande missão dos EUA é a de levar ao mundo os direitos humanos, a liberdade e a democracia, ainda que precise usar da força bruta. Tais atos os nivelam a um Estado fascista, quando privilegia um sistema autoritário e totalitário que, a qualquer custo, tenta impor à humanidade a sua própria visão de mundo ignorando o contraditório.


                        E agora, Obama?

Poderio Militar

Poderio militar incomparável a serviço da vilania e opressão.

O exercício de arrogância da nação norte-americana se deve à magnitude do poder de fogo de suas forças militares. Intimida pela força. Tal poderio é imprescindível para a aplicabilidade da política tendenciosa, sendo um instrumento que sustenta as ações unilaterais tomadas pelo governo. Os Estados Unidos possuem quase mil bases militares espalhadas pelo mundo afora, e se não bastasse, são também detentores de um orçamento destinado à defesa que chega à casa dos 530 bilhões de dólares anuais, caracterizando-se como o orçamento mais alto do planeta. Possuem, sem dúvida, a mais poderosa força militar que se tem notícia.

Afinal, quem é realmente terrorista?

Terrorismo, é conceito sinuoso que atende aos interesses de cada cliente.

Neste ponto, pergunto: Por que as torres gêmeas foram dinamitadas? O que fizeram os EUA, antes da derrubada, para impelir os seus desafetos a destruir as torres? Desta perspectiva do antes e do depois, quem é realmente terrorista?

   Quem é realmente terrorista?

Se o leitor quiser saber as respostas, basta se inteirar do que vem fazendo o Império norte-americano, dia a dia, com os povos e as nações. Verificará que, na verdade, os atos do passado explicam os atos do presente: a reação, a oposição e o antagonismo fundamentados na velha lei bíblica: olho por olho, dente por dente ... e então poderá concluir quem realmente pode ser chamado de terrorista. (José Queiroz)



segunda-feira, 12 de março de 2012

A CORRIDA DE TOUROS - ESPETÁCULO DEMENCIAL































O sofrimento do outro (ser vivo qualquer) por si só desqualifica as tradições culturais e nos impõe combatê-las. O que é cruel é cruel em qualquer parte do mundo. A crueldade, por desumana, não tem direito de existir. Quando a diferença implica desumanização e mutilação do outro, aí encontra seu limite e deve ser coibida, proibida e até criminalizada". Tânia Miranda, historiadora, mestre em educação



Veja, amigo leitor, como os homos insanus (os financiadores, organizadores, produtores, o toureiro, seus comparsas e os sensíveis e motivados espectadores) se divertem  e alguns até entram em orgasmos intensos quando participam do espetáculo da corrida dos touros. É de causar espécie e nos faz acreditar que não existe mentes demenciais neste planeta.

Corrida de Touros-24
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Para finalizar, a pergunta que não quer calar. O boi (poderia ter sido um ovino, um caprino, um suíno ou qualquer outro condenado à morte) peguntou ao homo insanus: Por que pertenço, como comida, à sua cadeia alimentar? Fiz alguma mal a você? Então por que você persiste em querer me matar para comer?”

DIRETO AO PONTO - 12.03.2012


o DIREITO DOS ANIMAIS À VIDA


Não consigo aceitar como prática natural, justificada pela famigerada cadeia alimentar, o assassinato em massa de animais para aplacar a fome,  deleitar o paladar e alimentar a vaidade de outro animal irracional, o homo insanus. Tampouco concordo com o argumento ilógico de que se trata de uma determinação do deus dos homens  que colocou os animais no planeta terra para servir, divertir e ser devorados pelos seres humanos carnívoros. Tais hábitos perversos e criminosos não me parecem naturais e podem, sim, serem mudados.

Sou adepto de uma premissa-chave: o índice de felicidade de uma sociedade humana é dado pelo respeito à vida dos outros seres humanos e dos demais animais. 


Em prol disto estamos avançando, passo-a-passo, de forma lenta, mas ainda insuficiente. O que me anima é o crescimento exponencial de pessoas que estão aderindo ao vegetarianismo na direção de uma sociedade verdadeiramente civilizada onde prevaleça o respeito à vida de todos os animais que habitam este planeta. O engajamento de pessoas conscientes e sensíveis nesta luta honrosa tem mudado a concepção e os hábitos de muitos homens e mulheres deste mundo; mas, entendo, ainda há uma longa caminhada a percorrer e muitos obstáculos a ser ultrapassados. (José Pinto de Queiroz Filho)



domingo, 4 de março de 2012

DIRETO AO PONTO - 04.03.2012


PROVOCAÇÕES DA CASERNA
QUEM TEM MEDO DO QUÊ?


General reformado Gilberto Barbosa


Gilberto Barbosa, general de exército (quatro estrelas), reformado, assinou um manifesto em que critica e questiona a autoridade da presidente Dilma Rousseff – comandante-em-chefe das Forças Armadas - por não repreender membros do governo que defendem a revogação da Lei da Anistia, que, se ocorrer, ira conduzir necessariamente à punição de militares envolvidos em crimes de tortura e morte durante a ditadura. Os signatários sublevados – contra o poder constituído, que têm a obrigação de respeitar - ainda declararam publicamente o não reconhecimento da autoridade do ministro da Defesa, Celso Amorim.

É preciso que os rebelados entendam, de uma vez por todas, que a Lei de Anistia não foi promulgada para esconder as práticas escusas perpretadas por indivíduos arrogantes e discricionários que conspurcaram uma nação maculando a sua memória com atrocidades e assassinatos próprios de um regime de exceção.

E o que se aprende com o episódio? Que é sempre contraproducente tentar ocultar a história através do silêncio, um silêncio que está dividindo a nação entre vítimas e algozes.

Comandante-em-chefe das Forças Armadas

E o que fez a presidente? Simplesmente, diante do evidente desrespeito, mandou punir todos os que subscreveram o manifesto e aqueles que vierem a fazê-lo. Na verdade, é indispensável penalizar os manifestantes responsáveis pela quebra de hierarquia, pois a omissão abrirá um precedente perigoso que poderá implodir o Estado de Direito – ocorrência que não deve interessar nem a gregos, nem a troianos. Estamos com você, presidenta!

 (Queiroz)