segunda-feira, 6 de junho de 2011

DIRETO AO PONTO - 06.06.2011




José Pinto de Queiroz Filho

Corporativismo - Legislando em causa própria o Senado reajustou os próprios salários no percentual de 61,83% o que vai gerar uma reação em cadeia aumentando os de vereadores, deputados estaduais, deputados federais, presidente da república, ministros. Se tivesse poder idêntico, faria o mesmo com o meu salário profissional. Acontece que político não é profissão. Ou é? Se me fosse dado escolher, ele seria apenas um representante do povo para lhe prestar serviços por um prazo fixo, não renovável, por conseguinte, sem direito a reeleições sucessivas. Se assim fosse, acredito, não haveria necessidade de reajustes salariais corporativistas e de outros procedimentos imorais e amorais.


Pele negra – Sobre a discussão da “nossa irresolvida questão étnico-racial” (GAZAR, A Tarde, 14.12.2010), tranquilizem-se irmãos afro-descendentes. Quando se diz “a coisa está preta”, “o futuro é negro”, “são planos sombrios” entendo que os adjetivos estão se referindo não à cor da tez, mas sim à escuridão, ao breu, ao negro da noite sem lua que sempre aterrorizou e continua aterrorizando muitos cidadãos do planeta terra.

Família adota bem-te-vi - após cair de uma árvore, Isaque– este é o seu nome foi recolhido e adotado por uma família. Atitude louvável. Para mim, não faz diferença se se trata de um pássaro, um cão, um gato, uma galinha, um boi, um peixe, um camarão ou um homo insanus. Todos merecem ser amados respeitados e ter as suas vidas preservadas.






Para justificar a assertiva, faço minhas as palavras de Pitágoras de Samos, filosófo e matemático grego (570 a 496): “Enquanto o homem continuar a ser o destruidor impiedoso dos seres vivos dos planos inferiores não conhecerá nem a saúde nem a paz... enquanto dizimarem os animais, matar-se-ão entre si...Quem semeia a morte e a dor não pode com efeito colher a alegria e o amor”.

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